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Pelo menos 11 pessoas morreram em um tiroteio em Paris nesta quarta-feira (7) no escritório da revista satírica Charlie Hebbo. A revista foi invadida por dois homens encapuzados. Segundo as autoridades francesas, a revista já foi alvo de um ataque no ano passado após publicar uma caricatura do profeta Maomé, o que irritou os muçulmanos.
O caso foi classificado como um “ataque terrorista” pelo presidente francês, François Hollande, que confirmou as 11 mortes e informou que 40 pessoas foram salvas. Os autores do ataque são procurados pela polícia. Após o ataque, a França elevou para o nível máximo o alerta terrorista em Paris.
O policial Luc Poignant disse que pelo menos um jornalista da revista está entre os mortos e diversos ficaram feridos. Três policiais também tiveram ferimentos no ataque.
“Cerca de meia hora atrás, dois homens usando capuz escuro entraram no prédio com duas armas”, disse a testemunha Benoit Bringer à rádio France Info. “Alguns minutos depois nós ouvimos os barulhos dos disparos”. Ele acrescentou que os homens foram vistos deixando o prédio.
A agência Reuters, citando a polícia, diz que ouras 10 pessoas ficaram feridas, cinco em estado crítico.
A sede da revista foi alvo de um ataque a bomba em novembro de 2011 após colocar uma imagem satírica do profeta Maomé em sua capa.