Os estragos provocados pelas fortes chuvas que caíram nas últimas semanas na Bahia devem atrasar a cobrança de pedágio na BR- 324, que liga Feira de Santana a Salvador. A cobrança estava prevista para julho. Esta e outras questões referentes à obra de recuperação da rodovia estão sendo discutidas na manhã desta quinta-feira (29), em uma audiência pública, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas de Feira (CDL).
No momento, apenas cinco das 39 equipes atuam em caráter emergencial, realizando a manutenção na rodovia. De acordo com informações do presidente do Consórcio Via Bahia, Sérgio Santillán, outros fatores como a desapropriação de áreas, além de uma greve de trabalhadores, dificultam o andamento dos trabalhos, que estão “praticamente paralisados”.
Questionado, pelo Acorda Cidade, sobre os inúmeros estragos ocorridos em trechos já recuperados pela empresa, Santillán explicou que “os buracos foram provocados em sua maioria, 95%, em locais ainda não contemplados com a recuperação”. Quanto aos 5% restantes, “as infiltrações aconteceram em partes menos elevadas da rodovia e devido a intensidade da chuva, ocorrida em quinze dias consecutivos, áreas já recuperadas também foram atingidas”, conforme explicou.
O presidente do Consórcio garantiu que o material utilizado é de boa qualidade. Outros assuntos, como a duplicação de todo o Anel de Contorno, de Feira, também estão sendo discutidos na audiência, promovida pelo mandato do deputado estadual José Neto. O contrato prevê a duplicação só em parte do Anel, lado Sul (trecho entre o Clube de Campo Cajueiro e a Pousada da Feira). Posteriormente, o lado Norte (da Pousada da Feira ao bairro Cidade Nova) também poderá ser contemplado.
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A Via Bahia é responsável pela exploração das BR´s 116 e 324 e BA´s 526 e 528. O projeto de concessão compreende a exploração da infra-estrutura, recuperação, operação, manutenção e conservação das rodovias. No caso da BR-324, a taxa de pedágio já está definida. Será R$ 1,70.
Thaine Rodrigues
