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A escolha do nome de um filhote de gorila do zoológico de Belo Horizonte colocou em campos opostos a prefeitura do município e o Ministério Público Estadual (MPE).
O MPE enviou recomendação à Fundação Zoo-Botânica, ligada à Prefeitura de Belo Horizonte, para que seja cancelado o concurso para escolha do nome do filhote porque as opções foram consideradas racistas.
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O MPE atendeu representação feita pela ONG Instituto de Inovação Social e Diversidade Cultural (Insod), de que qualquer uma das escolhas pode estimular o racismo por relacionar nomes africanos a um primata.
As opções são: Ayo, que significa “felicidade”; Jahari, ou “jovem forte e poderoso”; e Bakari, que é “o que terá sucesso”. Todos são usados como nomes próprios na África.
