Oficinas mecânicas de Feira são suspeitas de poluição

Pprodutos despejados pelas oficinas se espalharam causando forte mau-cheiro e até acidentes envolvendo motociclistas que derraparam na rua escorregadia.

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Vinte e quatro horas depois do flagrante de prática de crime contra o meio ambiente envolvendo duas empresas instaladas na cidade, fiscais e técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais e da Secretaria de Serviços Públicos registraram, no final da manhã deste domingo (25), uma nova ocorrência de poluição ambiental. Oficinas mecânicas e uma empresa que presta serviço de lava-jato, situadas nas proximidades da praça da República, trecho da conhecida “Ilha do Rato”, são suspeitas de utilizarem a rede de esgoto para despejar resto de óleo de motor de carro e diesel. Ocorre que a caixa de esgotamento estourou e os resíduos tóxicos vazaram pela rua correndo a céu aberto.

Foto: Secom

Com isso, o produto se espalhou na região causando forte mau-cheiro e até acidentes envolvendo motociclistas que derraparam na rua escorregadia. Segundo o Serviço de Atendimento de Transporte e Trânsito (Servtran) da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) pelo menos três denúncias e queixas de acidentes foram verificadas no local.

Moradores e donos de barracas de comidas e bebidas instalados naquela região revelaram que outros três acidentes ocorreram na noite de sábado (24). Algumas das vítimas teriam sofrido ferimentos sem maior gravidade ao caírem no chão. Os técnicos e fiscais das secretarias de Meio Ambiente e de Serviços Públicos não puderam notificar os proprietários das oficinas mecânicas e do lava-jato, pois não foram encontrados, já que os estabelecimentos estavam fechados neste domingo. Segundo o fiscal Ricardo Leite, o procedimento será feito no início da manhã desta segunda-feira (26).

Na oportunidade, eles serão informados sobre a proibição de utilização da caixa de esgoto para a emissão dos resíduos tóxicos. Neste intervalo de tempo, será feita uma investigação sobre a origem do óleo queimado e o responsável direto será devidamente penalizado, passível de multa de acordo com a gravidade da irregularidade.

“O crime ambiental é um fato notório e, agora, é descobrir o culpado ou culpados para aplicar a punição conforme a legislação ambiental”, declarou Ricardo Leite.

O prefeito Tarcízio Pimenta esteve no local, após tomar conhecimento do ocorrido, quando acompanhou a remoção do resto de óleo que estava na caixa de esgoto, além do sistemático processo com a utilização de areia para a absorção do produto que escorreu a céu aberto, cujo trabalho foi desenvolvimento por uma equipe da Secretaria de Serviços Públicos. Enquanto isso, uma equipe de agentes da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) manteve-se posta todo o tempo de operação para a solução do problema, controlando o tráfego de veículos na região. As informações são da Secom.