Brasil
Governo Central tem menor superávit primário para outubro desde 2002
Com o resultado de outubro, o déficit primário do Governo Central caiu para R$ 15,4 bilhões.
26/11/2014 às 15h22, Por Kaio Vinícius
Acorda Cidade
Agência Brasil – O crescimento dos gastos em ritmo maior que o das receitas fez o Governo Central registrar o pior superávit primário para meses de outubro em 12 anos. No mês passado, o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central (entes que compõem o Governo Central) economizaram R$ 4,101 bilhões, o menor esforço fiscal para meses de outubro desde 2002, quando a economia havia alcançado R$ 3,797 bilhões.
Com o resultado de outubro, o déficit primário do Governo Central caiu para R$ 15,4 bilhões. Mesmo assim, o governo precisaria economizar R$ 25,6 bilhões em novembro e dezembro para garantir o cumprimento da meta reduzida de superávit de R$ 10,1 bilhões estabelecida para 2014. Originalmente, a meta correspondia a R$ 80,7 bilhões, mas foi reduzida na semana passada em razão da queda da arrecadação e do aumento dos gastos.
O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. O esforço fiscal tem como objetivo reduzir o endividamento do governo no médio e no longo prazo. A nota meta reduzida de R$ 10,1 bilhões depende de aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto de lei que retira os limites de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de desonerações que podem ser abatidos da meta original.
De janeiro a outubro, as receitas líquidas do Governo Central cresceram 6,3%. Os gastos, porém, aumentaram em ritmo maior: 12,3%. As despesas com o funcionalismo público subiram 7,4% por causa do cumprimento de acordos de reajustes salariais firmados em 2012. Os maiores crescimentos, no entanto, ocorreram nas despesas de custeio (manutenção da máquina pública), que subiram 13,6%, e nos investimentos, que aumentaram 28,2% nos dez primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2013.
No acumulado de 2014, os investimentos federais – que englobam as obras públicas e as compras de equipamentos – somaram R$ 68,8 bilhões, contra R$ 53,7 bilhões de janeiro a outubro de 2013. O resultado indica desaceleração em relação a setembro, quando o crescimento acumulado havia atingido 34,1%.
Dentro dos investimentos, os empreendimentos do PAC e do Programa Minha Casa, Minha Vida responderam pela maior parte, somando R$ 51,5 bilhões nos dez primeiros meses do ano, alta de 41,1% na comparação com o mesmo período de 2013. Também houve leve desaceleração em relação a setembro, quando o aumento acumulado somou 47,8%.
Mais Notícias
Reconstrução
Lula garante verba para reconstrução de estradas no Rio Grande do Sul
Governador Eduardo Leite cita risco de desabastecimento no estado.
05/05/2024 às 16h45
Pecuária
Brasil se torna livre de febre aftosa sem vacinação
Anúncio do novo status sanitário do país foi realizado, na quinta-feira (2), pelo ministro da Agricultura.
05/05/2024 às 11h23
Temporais no RS
Mortes por chuvas no Rio Grande do Sul chegam a 66 e ultrapassam tragédia de 2023; veja como ajudar
Outros seis óbitos ainda estão em investigação e 155 pessoas ficaram feridas. Há ainda 101 pessoas desaparecidas.
05/05/2024 às 10h36
Temporais no RS
Prefeito de Porto Alegre pede que moradores racionem o consumo de água
Apenas duas estações de tratamento estão em funcionamento
05/05/2024 às 07h51
Madonna no Brasil
Madonna leva 1,6 milhão de pessoas a Copacabana; confira o que rolou no "The Celebration Tour"
Depois de 12 anos, popstar fez o quarto show no Brasil, o maior da sua carreira.
05/05/2024 às 07h15
Alerta
Saiba quais são os riscos e alertas para evitar descargas elétricas dentro de casa
De acordo com o eletrotécnico, muitos equipamentos em sua maioria, não possuem o sistema de aterramento, o que facilita a...
04/05/2024 às 19h21