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Agência Brasil -A Agência Meteorológica do Japão advertiu hoje (24) que as réplicas do terremoto de 6,7 graus na escala Richter, que afetou o centro do país no sábado (22), vão continuar aproximadamente durante uma semana e que algumas podem ser fortes.
A organização também alertou para o perigo de ocorrência de deslizamentos de terra nas áreas atingidas pelo tremor, diante da previsão de chuva para os próximos dias.
O terremoto de sábado, que teve o epicentro em Hakuba, a cerca de 200 quilômetros a noroeste de Tóquio, deixou 41 feridos, sete em estado grave, em várias localidades, segundo a emissora pública NHK.O município mais afetado foi Hakuba, onde 34 casas ficaram destruídas e 25 muito danificadas.
Mais de 300 pessoas tiveram que passar a noite desse domingo (23) em um centro da localidade, onde cerca de 700 casas continuam sem água potável.Os deslizamentos de terra fizeram ainda com que várias estradas ficassem cortadas, interrompendo a circulação de uma linha férrea.
Hoje, equipes de engenheiros vão avaliar a dimensão dos danos para preparar os trabalhos de reconstrução.Essa região, em frente à costa noroeste de Honshu, a principal ilha do Japão, tem sido palco, nos últimos anos, de fortes tremores.
Em 2004, um sismo de 6,8 graus na escala Richter deixou 40 mortos e causou o descarrilamento, pela primeira vez na história do Japão, de um comboio de alta velocidade. Três anos mais tarde, um abalo de idêntica magnitude deixou 15 mortos e provocou um incêndio na Central Nuclear de Kashiwazaki-Kariwa, a maior do país.
Em 12 de março de 2011, um dia depois do terremoto seguido de tsunami que devastou o Nordeste do Japão, desencadeando uma crise na Central Nuclear de Fukushima, um tremor de 6,7 graus atingiu a localidade de Sakae, em Nagano, e outras áreas próximas, deixando três mortos.