Acorda Cidade
O Nordeste concentra o maior número de municípios em situação de risco para ocorrência de dengue e da febre chikungunya. Das 727 cidades da região que participaram do LiRAa (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti), em outubro deste ano, em 96 delas o quadro é preocupante – 16 estão na Bahia.
Outros 354 municípios estão em situação de alerta – Maceió (AL), Natal (RN), Recife (PE), São Luís (MA) e Aracaju (SE) estão entre as capitais. Por conta disso, o Ministério da Saúde divulgou ne terça-feira (4) que, a partir do dia 15 de novembro, será realizada uma campanha de prevenção à dengue e chikungunya, em todo o país. Serão divulgadas orientações à população sobre como evitar a proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor das doenças, bem como alertá-la para a gravidade da dengue e febre chikungunya.
O slogan é “O perigo aumentou. E a responsabilidade de todos também”. Durante a campanha haverá dois dias de mobilizações: 6 de dezembro e 7 de fevereiro. Conforme os dados apresentados já foram registrados no país, até o dia 25 de outubro, 556.317 casos prováveis de dengue, sendo 7.920 com sinais de alarme, 659 do tipo grave e 379 óbitos confirmados.
Com relação à febre chikungunya, nesse período, foram confirmados 828 casos, no país – 155 por critério laboratorial e 673 por critério clínico-epidemiológico. Destes, 39 casos foram importados. Em Feira de Santana (Ba) foram contabilizados até essa data 371 casos – a faixa etária com maior número de notificações foi dos 35 a 49 anos, com 353 casos. Na seqüência o município de Oiapoque, no Amapá, com 330. Ainda no estado baiano Riachão do Jacuípe (82), Salvador (2), Alagoinhas (1), Cachoeira (1), Amélia Rodrigues (1) e Matozinho (1), em Minas Gerais.
Entre os sintomas mais comuns estão dor nas articulações, dor de cabeça e no corpo, além da presença de manchas avermelhas.