Acorda Cidade
Os condensadores de água adquiridos na gestão municipal passada (2009-2012) para que fossem utilizados em escolas da Prefeitura de Feira de Santana, e que, no curso daquela administração, se mostraram ineficazes, vão ser levados a leilão pelo atual governo, visto que se tornaram bens inservíveis. A informação é da secretária de Educação, Jayana Ribeiro.
Pelo que foi apurado pela Secretaria de Educação junto a diretores das escolas, os equipamentos, que foram instalados na administração passada, além da dificuldade de produção de água (a capacidade máxima era de 30 litros por dia) apresentaram defeitos diversos e à época não houve a devida manutenção.
“Ao encontrarmos os condensadores, na nova administração, buscamos contato com a empresa fornecedora, que não foi localizada nos telefones de contato. A informação que obtivemos é de que ela não existe mais”, diz a secretária. Portanto, assinala Jayana, não haveria como repor peças e efetuar os reparos.
Em reportagem sobre o assunto, o jornal “Folha do Estado” informou, em sua edição desta terça-feira (4), que no contrato com a fornecedora, “HNF Máquinas Condensadoras de Água”, consta que os equipamentos deveriam receber manutenção durante cinco anos. Porém, o documento contratual não registra esse prazo, nem estabelece qualquer garantia de responsabilidade da empresa.
Quanto aos aparelhos que se encontram encaixotados na escola Álvaro Pereira Boaventura, em Bonfim de Feira, foram levados ao local pela administração passada, que não fez a instalação. “Como a partir de 2013 não havia mais ninguém da HNF para responder, e a direção da escola tinha conhecimento da frustração de outras unidades com o mesmo equipamento, eles apenas estão sendo guardados ali mas serão recolhidos e futuramente leiloados”, explica a secretária.
A secretária observa que é grande a rejeição de dirigentes, professores e alunos das escolas ao equipamento, desde que foram adquiridos e instalados em diversos locais. “Há muito tempo estamos instalando bebedouros comuns nas nossas unidades de ensino para suprir as necessidades de água, inclusive na escola Isaías Carneiro, em Jaguara, que a reportagem do Folha do Estado visitou. A eficiência é muito maior, e o custo, bem menor que aquele investimento”, diz ela.