Feira de Santana
Família reclama de corpo há 14 meses no DPT: 'Estamos sofrendo'
De acordo com Matilde Souza Brito, cunhada de Edvaldo, o DPT afirma que ainda não liberou o corpo porque falta sair o resultado do DNA
27/10/2014 às 11h30, Por Kaio Vinícius
Laiane Cruz
Familiares de um homem identificado como Edvaldo Brito dos Santos, que aos 42 anos cometeu suicídio, no dia 26 de agosto de 2013, compareceram na última sexta-feira (24) ao Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana para reclamar da demora do órgão em liberar o corpo do parente, que há 14 meses se encontra no local, à espera de identificação. Edvaldo era morador da Fazenda Terra Nova, distrito de Bonfim de Feira, e segundo a família, sofria com problemas mentais.
De acordo com Matilde Souza Brito, cunhada de Edvaldo, ela já esteve quatro vezes no DPT, mas o órgão afirma que ainda não liberou o corpo porque falta sair o resultado do DNA, que confirma a identidade dele, uma vez que no dia da morte, ele não portava nenhum documento de identificação e foi encontrado em estado avançado de decomposição, preso a uma árvore na Fazenda Cajá, no distrito de Anguera, onde residem os familiares.
“Estamos sofrendo que até hoje nunca liberou o corpo. Achamos em decomposição, não pôde tirar a digital. Tiraram o material dele e disseram que iam levar pra Salvador fazer o DNA para tirar o resultado e enterrar, mas até hoje estamos sofrendo. Eles dizem que não podem liberar, mas todo mundo da família conheceu. Veio eu, meu sogro, meu genro e todo mundo conheceu, mas a justiça diz que pra eles não conheceu (sic)”, afirmou Matilde Souza Brito.
A cunhada conta ainda que além de Edvaldo, outras pessoas da família sofrem com problemas mentais, e cinco cometeram suicídio. “Ele tomava remédio controlado e já estava quase aposentado. Além dele, mais 8 pessoas da família sofrem com problemas mentais. O pai tem 73 anos, já morreram duas pessoas da família, depois que esse corpo veio pra aqui, já enterramos, e até hoje esse não enterrou”, informou.
O pai de Edvaldo, João dos Santos, de 73 anos, afirmou ao Acorda Cidade que desde a morte do filho não consegue se alimentar direito, por ainda não pôde enterrá-lo. “É muito triste saber que meu filho morreu e não pode sepultar pra descansar minha vida”, disse.
O Coordenador do DPT, o perito Renato Lacerda Junior, foi procurado pela reportagem do Acorda Cidade, que não conseguiu encontrá-lo, pois encontra-se de férias.
As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
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