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O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, principal suspeito de ser o autor de 39 mortes em Goiânia, no estado de Goiás, disse na tarde de sexta-feira (17) que está arrependido dos crimes que cometeu e afirmou querer um tratamento médico.
Em entrevista à TV Globo de Goiás, o suposto serial-killer disse que sofreu bullying na escola quando ele era criança, por ser tímido, e abuso sexual de um vizinho quando ele tinha apenas 11 anos.
Durante a entrevista, o suspeito alegou ter uma doença, que para ele ainda é desconhecida e pediu ajuda de um especialista para conter o sentimento de raiva.
Segundo os delegados que interrogaram o vigilante, o acusado costumava assistir aos noticiários do dia seguinte aos crimes, para ter certeza de que a vítima tinha morrido. No entanto, ele alegou que após ver as reportagens sentia remorso do que fazia.
Vítimas do suposto serial killer mortas em situações parecidas (Foto: Arquivo Pessoal)
Segundo o delegado Alexandre Bruno Barros, ao portal de notícias G1, o acusado só parou de matar por medo de ser pego. Ele informa que o último homicídio praticado por Tiago foi contra a adolescente Ana Lídia, de 14 anos.
Além de mulheres, o vigilante também assassinava homossexuais, moradores de rua e jovens. De acordo com o advogado Thiago Húascar, que defende o acusado, seu cliente é insano e precisa de tratamento. O profissional confessou ter se assustado com as revelações do seu cliente, e a riqueza de detalhes sobre os 39 homicídios assumidos por ele.
