Daniela Cardoso

No ano passado foi instituída a taxa estadual de incêndio com o objetivo específico de aparelhar o Corpo de Bombeiros do estado da Bahia. A classe empresarial de Feira de Santana não concorda com a cobrança, já que entendem que os impostos arrecadados devem cobrir esse tipo de investimento.

No mês de abril, alguns incêndios ocorreram em Feira de Santana. Casas comerciais pegaram fogo, entre elas, uma no centro da cidade. O presidente da associação comercial, Marcelo Alexandrino, encaminhou um documento ao governador Jaques Wagner para saber quanto o estado arrecada com a taxa de incêndio no município e qual é a aplicabilidade.

“Muitos comerciantes pagaram a taxa de incêndio e não estamos vendo retorno. Por isso, cobramos transparência. Queremos saber quanto foi arrecadado em Feira de Santana e quais são os planos. A gente sabe que sempre que ocorre um incêndio o Corpo de Bombeiros reclama de falta de equipamentos. Também queremos saber onde estão os hidrantes, pois sempre falta água”, afirmou.

Segundo Marcelo Alexandrino, no dia seguinte ao encaminhamento do documento, o governador Jaques Wagner respondeu, encaminhando para as secretarias estaduais da Fazenda e da Segurança pública, para saber quanto arrecadou e como o dinheiro será aplicado na região de Feira de Santana.

“A taxa foi criada para melhorar os recursos do Corpo de Bombeiros, pois alegam não ter dinheiro para isso. Nós comerciantes discordamos, pois entendemos que os impostos cobrados são suficientes para aparelhar o Corpo de Bombeiros, mas já que a taxa foi criada e arrecadada, precisamos saber o que será feito para beneficiar a cidade”, declarou o presidente da associação comercial.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade