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O cantor Lupão, da banda de pagode Patrulha do Samba, suspeito de agredir uma mulher após um show em Salvador, prestou depoimento na manhã desta sexta-feira (16), na 12ª Delegacia, que investiga o caso. De acordo com o delegado Jorge Braz Coutinho, o vocalista negou a agressão e também que tivesse assediado a mulher.
A vítima registrou queixa na delegacia no dia 1º de maio, alegando ter fraturado o nariz ao ser atingida por um murro no rosto dado pelo cantor. Na ocasião, ela informou ao G1 que a agressão ocorreu após ela ter "rejeitado" Lupão.
“Ele disse que ela jogou primeiro um copo de bebida nele, e depois ele revidou. Mas só foi isso, disse que não a agrediu, não deu soco, não a assediou e não sabe quem pode ter feito isso”, conta o delegado.
Jorge Braz Coutinho afirma ainda que a mulher será ouvida novamente, além de testemunhas. “Até agora, só temos a declaração que ela afirma ter sido agredida. Ela fez o exame do corpo de delito, realmente existe a lesão no nariz, mas nós precisamos saber agora quem praticou a ação. Isso carece de comprovação e nós não vamos ser levianos indiciando o rapaz. Vamos fazer o levantamento de provas, testemunhas”, pontua.
Caso
A suposta agressão ocorreu após um show em uma boate na Avenida Octávio Mangabeira, em Salvador. A Patrulha do Samba não se apresentou na noite do ocorrido. O vocalista estava na casa de shows para acompanhar a apresentação das outras bandas.
"Eu estava na minha e ele ficou se chegando, mas eu não dei bola para ele. Quando foi no final da festa, eu estava do lado de fora, na porta da boate, pronta para ir embora, quando ele tomou o cigarro que estava na minha boca. Minha amiga me deu outro e eu saí. Depois, ele veio atrás de novo e tomou. Quando eu fui perguntar o porquê ele fez isso, ele jogou uísque em mim e me deu um murro no nariz", afirmou a mulher na ocasião.
Na época, o empresário do grupo afirmou que Lupão disse que houve uma "discussão" e um "empurra-empurra" após a festa. "Ele falou que realmente existiu uma discussão do lado de fora, próximo ao ponto de ônibus. Eles se desentenderam, eu não sei o porquê, e a menina jogou whisky na cara dele. Houve um empurra-empurra e nessa agonia a mão dele acertou alguém, que eu não sei se foi ela. Não houve agressão direta dele", afirma Marquinhos Oliveira. As informações são do G1.
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