Daniela Cardoso e Ney Silva
 
Profissionais de saúde que trabalharam no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) e que foram demitidos no final do ano passado reclamam que têm direitos trabalhistas que não foram quitados. Como era a Prefeitura que repassava os recursos, eles querem saber se o município vai indenizá-los ou se é o governo do estado. Uma técnica de enfermagem, que pediu para não ser identificada, explicou a situação. 
 
“O trabalho era difícil devido ao déficit de funcionários. Ficamos três meses com os salários atrasados, mas continuamos trabalhando, cumprindo com nossa responsabilidade. Fizemos tudo o que foi possível. O prefeito José Ronaldo pagou os meses que estavam atrasados, novembro, dezembro e janeiro, e ficou faltando o período do mês de fevereiro, quando fomos demitidos, além de uma parte do 13º salário. Falta também resolver a questão das férias proporcionais e da rescisão”, informou.
 
Segundo a técnica de enfermagem, 106 funcionários foram demitidos do Clériston Andrade. Ela afirma que até o momento, nem o estado nem o município informaram quando será efetuado o pagamento.
 
“Fomos informados que estão esperando o repasse do governo estadual para que o município nos pague, porém esse repasse não chega e já vai completar três meses. Estamos desempregados, necessitamos do nosso dinheiro e queremos uma providência do governo municipal e estadual. Estamos aguardando uma posição”, afirmou.