Wesley Bacelar
Foto: Redes Sociais

A reportagem do Acorda Cidade conversou com Daniela Bacelar da Silva Bento, mãe de Wesley Bacelar da Silva Bento, de 27 anos, que foi executado com cerca de 16 tiros, na noite da última terça-feira (2), no bairro Novo Horizonte, em Feira de Santana.

Presbítero e segurança, onde atuava em uma clínica particular da cidade, Wesley acumulava 45,7 mil seguidores e publicava fotos de pregações e cultos, e se intitulava missionário e estudante de ciências bíblicas.

Ao Acorda Cidade, Daniela relatou que o filho era uma pessoa do bem, e tinha um bom relacionamento com todos.

“Meu filho era uma pessoa do bem. Um pai de família exemplar. Um filho exemplar, um neto exemplar, um tio exemplar, irmão exemplar. Eu não tinha nada do que reclamar do meu filho. Ele era uma pessoa boa, se dava com todo mundo, não via maldade de ninguém. E eu sempre dizia a ele, ‘ô Lulu, larga de acreditar em todo mundo, nem todo mundo é teu amigo. Mas ele era um menino que ele confiava em todo mundo, e eu dizia ele ‘não confia em todo mundo não, maldito homem que confia no outro homem’ e ele dizia, ‘eu conheço ali, é gente boa’. Todo mundo para ele era gente boa, ele não tinha tempo ruim, maldade. O que precisasse dele, ele estava ali pronto para servir”, afirmou.

De acordo com Daniela, Wesley tinha o propósito de seguir com as missões.

“O sonho dele era continuar fazendo o que ele gostava de fazer, missões. Ele gostava de trabalhar nessa área. E é tanto que ele fez um trabalho lindo, todo mundo gostava dele, gostava de ver ele pregando. Quando falava: ‘oh, Wesley vai estar pregando em tal lugar’, todo mundo ia pra ver, gostava de ver ele louvando, porque ele gostava de louvar. E acabaram com o sonho dele”, declarou.

O presbítero deixou esposa e quatro filhos. Segundo a mãe, Daniela, a última conversa que teve com Wesley, foi no domingo, dia 30 de novembro.

“Eu conversei com ele no domingo. Na segunda eu mandei uma mensagem para ele, mas ele nem tinha visualizado, porque ele não tinha tempo de estar toda hora olhando o telefone. Ele era do trabalho para casa, de casa para a igreja. Ele deixou a esposa e quatro filhos de 3, 5, 6 e 9 anos de idade”, concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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