Taxista denuncia perigo das “roubadinhas” na Avenida Eduardo Fróes da Mota em Feira de Santana

Quem trafega pela Avenida Eduardo Fróes da Mota, o Anel de Contorno, em Feira de Santana, enfrenta diariamente os riscos da imprudência de motoristas que insistem em realizar manobras arriscadas na via. O taxista Antônio Raimundo dos Santos Costa, que também trabalha vendendo lanches próximo à pista, denunciou ao Acorda Cidade a situação na região. 

Logo após a entrevista do Acorda Cidade, ainda na manhã desta sexta-feira (28), Antônio flagrou uma “roubadinha” no Anel de Contorno, próximo da Rua Santo Expedito. A manobra arriscada causou uma colisão entre um veículo e uma moto. Segundo apurou a reportagem, o motociclista ficou ferido e aguardava o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Até o momento não há detalhes sobre o estado de saúde dele. 

“Os motoristas trafegam com excesso de velocidade pelo acostamento. E essa famosa roubadinha que tem aqui é provocadora de acidentes. Colisão, atropelos, fora outros perigos, tanto do pessoal que está trafegando na pista, porque eles deixam de usar a via de rolamento para trafegar pelo acostamento, onde provocam acidentes”, disse Antônio ao Acorda Cidade. 

Segundo o taxista, o problema começou desde que a prefeitura passou a máquina, aumentando e melhorando o espaço do acostamento. Apesar da boa ação, os motoristas estão utilizando o espaço da forma incorreta. Só Antônio já presenciou vários acidentes no local. 

“A prefeitura fez o trabalho de benfeitoria na rodovia e, ao invés de as pessoas aproveitarem, estão esculhambando. Principalmente no horário de pico. O problema aqui é entre as 7h e as 8h da manhã. É complicado aqui.”

“Pessoas pela contramão são uma infinidade. Eu mesmo presenciei aqui, foi uma moto, o caminhão estava saindo da oficina, o cara vinha com excesso de velocidade na moto e aí bateu no carro e caiu aí. Ainda bem que não teve escoriações pelo corpo, só foi dando materiais. Além das colisões, tem isso aí. Então tem que chamar a atenção da PRF, que eu não sei se pertence à PRF ou à prefeitura, para colocar ou lombada antes de fazer a duplicação, ou botar um preposto da Polícia Rodoviária Federal.”

O taxista reforçou a importância da presença dos agentes da PRF ou de trânsito para multar e coibir essas práticas irregulares e prejudiciais para motoristas e pedestres. 

“Quando os patrulheiros estão ali nas imediações, eles deixam de circular aqui pelo acostamento.”

Desde 2018, Antônio concilia a atividade de taxista com a venda de lanches. De acordo com ele, a baixa arrecadação da atividade fez ele migrar para as vendas. 

“Eu faço táxi e lanche. Eu tenho um horário marcado com táxi. Para as 8h30. Eu tenho um cliente para atender. Aí eu chego cedo, faço minhas vendas de lanche. Depois eu vou rodar no táxi”, contou o vendedor taxista. 

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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