Coronel Michel Muller comandante do CPRL
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

A Companhia de Guardas, exercida pela Polícia Militar, realiza um trabalho de segurança na parte externa do Conjunto Penal de Feira de Santana. O setor passou agora a ser subordinado ao Comando de Policiamento Regional Leste (CPR-L). 

Durante entrevista ao Acorda Cidade, o Coronel Michel Müller, comandante do CPR-L, esclareceu que a função é assumida pela PM, mas confia que dentro de um certo tempo, o próprio efetivo penal deva ocupar a função. Enquanto isso não acontece, ele expôs o desejo de que melhores condições de trabalho sejam oferecidas nas guaritas.

“É um problema que existe já há algum tempo, a questão das condições de instalação das guaritas nas unidades prisionais. É um policiamento que nós exercemos também há muito tempo, mesmo com a criação da polícia penal que vem evoluindo ao passar dos anos, eu imagino que em algum momento os policiais penais assumirão efetivamente toda a gama de atribuições que lhe é própria. Mas até que isso ocorra, nós temos que ter as condições mínimas que não comprometam sobretudo a dignidade do homem e da mulher, e a sua segurança.”

De acordo com o comandante, será realizada, nos próximos dias, uma vistoria para entender os principais problemas estruturais e o que pode melhorar.

“Já combinei com o Major Capinan – comandante da Companhia de Guardas -, eu vou visitar as guaritas para verificar pessoalmente essa condição. Eu costumo dizer para a tropa que eu tenho o seguinte cuidado: eu me sinto à vontade para determinar ao meu policial, a minha policial militar que exerçam atividade, se eu poderia dizer isso a meus filhos. Se eu vir que não é condizente com o meu filho, eu não vou mandar o meu soldado ficar.”

De acordo com Müller atualmente o Conjunto Penal possui oito guaritas, mas nem todas são ocupadas devido a falta de efetivo suficiente, mas ele alerta que a ocupação é estratégica para um melhor poder de fiscalização sobre o que acontece dentro e fora e possibilitando uma ação externa caso necessária.

Uma das pontuações para melhorar a segurança, especialmente em casos de fuga, é a falta de videomonitoramento externo.

“É uma questão que nós precisamos dirimir, é de gestão da SEAP, mas nos dias de hoje, a fiscalização eletrônica é fundamental. A gente vai visitar, vai fazer as verificações e as pontuações, e a partir daí fazer os alinhamentos necessários para que existam os devidos ajustes”, pontuou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade 

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