Nesta sexta-feira (24), o Centro de Convenções de Feira de Santana sediou o primeiro dia da Feira da Agricultura Familiar. Essa é a segunda edição do evento que é organizado pela Central Única das Favelas (Cufa) em parceria com outras instituições.
O acesso é gratuito e a Feira seguirá acontecendo também neste sábado (25) das 8 às 17h. O evento está promovendo palestras, tecnologia e networking para trabalhadores da agricultura familiar e sociedade como um todo.
Evaldo Alves, presidente regional da Cufa, destacou que essa é uma grande oportunidade criada para expandir os horizontes das produções do campo, trazendo aos trabalhadores atualização profissional.
“O objetivo é congregarmos agricultores familiares, o pessoal da ciência e da tecnologia, economia solidária, e transformarmos isso em um grande negócio, através de uma grande rede de parceiros que converge a capacitação do homem do campo, da mulher do campo, a saúde do trabalhador e da trabalhadora do campo, e colocarmos esses produtos da agricultura familiar na mesa das pessoas e também no mercado”, destacou.
Evaldo informou que a iniciativa já gerou frutos posteriores que incentivarão ainda mais o trabalhador rural, bem como a promoção do crescimento das produções.
“Nós temos seis turmas já fechadas, cada uma com 15 pessoas participantes do curso de drone, promovido pelo Senar, que é um grande parceiro que também nos abraçou. Uma parceria gigante que foi formalizada hoje aqui com a Unagro onde nós vamos desenvolver um grande projeto nas comunidades rurais. E também parcerias com a Embrapa que vamos fazer já a partir de terça (28), análise de solo.”
O evento representa também oportunidade de venda para os expositores e chance para as pessoas conhecerem os produtos advindos da agricultura familiar.
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“Temos artesanato, culinária, baiana de acarajé, tapeçaria, tribos indígenas, quilombos. Então você vê que é uma feira grande, bem participativa, o volume de pessoas está grande também, graças a Deus, e aqui a circulação de recursos, eles estão vendendo suas mercadorias, que é o que nos deixa feliz.”
Mais de 80 estandes estão instalados no local. Adriana Lima, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, destacou que esse espaço gera oportunidade de renda e de expansão dos negócios de cada expositor.
“Isso movimenta e aquece também a economia na agricultura familiar. É onde as pessoas têm oportunidade, isso agrega valor e aumenta a renda também na zona rural. Toda a produção do meio rural está aqui nessa exposição, que é momento também de fortalecimento para o meio rural”, informou à reportagem do Acorda Cidade.
Em um dos estandes, Cleide Ribeiro, empreendedora do ramo alimentício, trouxe pratos que são típicos na Bahia, em um novo formato, mais democrático para o gosto de todo o público.
“Nosso produto é um produto diferenciado, é uma comida magra. A gente tenta fazer isso para que todas as pessoas, o público de idade, a criança, possa comer uma comida sadia. A minha maniçoba não tem gordura. Hoje o nosso pirão de aipim, que está fazendo o maior sucesso, com a nossa moqueca de camarão no azeite doce. O nosso pirão não contém leite. Então o pessoal está pedindo, está gostando e isso está sendo satisfatório para mim”, pontuou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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