Velório do Sargento Brito
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Familiares e amigos se reuniram no Centro de Velório Gilson Macedo, em Feira de Santana, para se despedir do sargento da Polícia Militar aposentado, José Jorge Brito da Silva, 65 anos de idade, mais conhecido como Brito, vítima de um grave acidente na rodovia BR‑423, entre os municípios de Paranatama e Saloá, no Agreste pernambucano.

Velório do Sargento Brito
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

O ônibus de turismo, que transportava mais de 30 pessoas, tombou por volta das 20h da última sexta-feira (17) em trecho conhecido como “Serra dos Ventos”. O veículo havia partido de Brumado, na Bahia e retornava da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, onde o grupo realizava compras no polo de confecções local.

Velório do Sargento Brito
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), pelo menos 17 pessoas morreram no acidente. O ônibus estava fretado e tinha autorização para o transporte turístico, conforme informado pela corporação.

Velório do Sargento Brito
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Ao Acorda Cidade, o irmão da vítima, Luiz Carlos Brito da Silva, contou como recebeu a notícia do acidente.

Velório do Sargento Brito
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Eu estava visitando uma pessoa quando um parente chegou dizendo que meu irmão teve um acidente. Disseram que ele já tinha amputado uma perna, estava em coma induzido, entubado. Depois, nas redes sociais, informaram que ele havia falecido.”

Velório de Sargento Brito
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

De acordo com o irmão, o sargento Brito costumava fazer a segurança do ônibus, um tipo de escolta com frequência.

Velório de Sargento Brito
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Ele sempre fazia escolta, normalmente em outro carro, mas desta vez resolveu ir dentro do ônibus. Aconteceu essa fatalidade que não se explica. É algo que vem de repente.”

Velório de Sargento Brito
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Brito deixa esposa e duas filhas. Ele estava aposentado da PM, mas ainda atuava em viagens. Segundo relato de um familiar, no momento do acidente ele viajava no ônibus enquanto outros policiais seguiam em carro de apoio. Ao perderem contato com o ônibus, retornaram e encontraram o veículo já tombado.

Velório de Sargento Brito
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Marivaldo Leal Barbosa, sogro de uma das filhas do sargento, também falou sobre o impacto da tragédia.

Velório do Sargento Brito
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Foi um choque. Ele já fazia esse serviço há muito tempo. Segundo as informações, o motorista perdeu os freios, colidiu com uma rocha, depois encontrou um banco de areia e o veículo capotou.” Ressaltou ainda que Brito era conhecido por ser prestativo, ter fácil convivência e ajudar sem horário, e que “vai fazer muita falta”.

Poucos dias antes da viagem, Brito e Marivaldo haviam se encontrado para combinar visitar uma propriedade rural que Brito adquiriu.

“Tínhamos combinado para domingo, depois que ele voltasse da viagem. Ele estava animado com a roça, plantou várias coisas lá. Infelizmente não deu tempo.”

A investigação sobre as causas do acidente permanece em andamento pela PRF, a Polícia Civil e outros órgãos.