Zé Chico, Colbert Martins Filho, Dayane Pimentel e Pablo Roberto (na ordem, da esq. para a dir.)
Zé Chico, Colbert Martins Filho, Dayane Pimentel e Pablo Roberto (na ordem, da esq. para a dir.) | Foto: Departamento de Arte / Acorda Cidade

Com a chegada da reta final deste ano, as articulações políticas para as eleições de 2026 começam a ficar cada vez mais evidentes. Uma declaração aqui, uma presença em um evento oficial acolá, e os candidatos, ou postulantes ao título, só querem uma coisa: visibilidade.

Mas quem parece que anda se esquivando dos holofotes quando o tema é o próximo pleito é o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho (União Brasil). Se, por um lado, tem muita gente querendo saber se o gestor vai apoiar Jerônimo (PT) ou ACM Neto (União Brasil) para a vaga de governador, por outro, os curiosos querem saber mesmo é o que ele fará com a possibilidade de tantos candidatos ao cargo de deputado federal.

No grupo comandado por Ronaldo já anunciam aos quatro cantos da cidade, conhecida como Princesa do Sertão, que são pré-candidatos: o vice-prefeito Pablo Roberto (PSDB), a professora Dayane Pimentel (União Brasil), o ex-prefeito Colbert Martins Filho (DC) e o empresário Zé Chico (União Brasil).

E Pablo diz o que disto?

O vice-prefeito de Feira de Santana concedeu uma entrevista ao Programa Acorda Cidade na manhã desta quinta-feira (16). Durante o bate-papo com o radialista Dilton Coutinho, Pablo Roberto, que acumula também o cargo de secretário de Educação, reafirmou que será candidato a uma vaga no legislativo federal em 2026. Para o político, José Ronaldo tem experiência suficiente para fazer o melhor para o grupo.

Pablo Roberto, secretário de Educação e vice-prefeito de Feira de Santana
Pablo Roberto, secretário de Educação e vice-prefeito de Feira de Santana | Foto: Daniela Cardozo / Acorda Cidade

“O prefeito não tem condição hoje, pela grande liderança política que ele é, de me pegar, botar debaixo dos braços e dizer assim: acabou a conversa, bora acabar a brincadeira, Pablo é o candidato sozinho. Não existe isso. Se todos decidirem ser candidatos, ele vai ter que ter jogo de cintura para fazer a campanha com os quatro candidatos, com os três, com os dois candidatos”, disse Pablo Roberto.

O melhor cenário é o grupo sentar, se trancar numa sala, deixar o celular do lado de fora, brigar, bater na mesa, falar alto, entrar em consenso e construir um caminho para que nós possamos unificar e ter uma decisão clara. Temos que sentar, nos organizar e alinhar o discurso. Não pode permitir que as coisas fiquem soltas e transformem essa disputa com candidatos do grupo em um ringue, para que aconteça o que aconteceu naquela última luta lá com o Popó”, complementou Pablo.

A força de Feira

Pelo que se desenha hoje, um dos cenários possíveis é que os quatro pré-candidatos (Pablo, Dayane, Colbert e Zé Chico) mantenham a candidatura até o fim. Neste caso, contando com o jogo de cintura de José Ronaldo, será que Feira de Santana teria capacidade de eleger todos eles? Para o vice-prefeito, sim.

“Feira de Santana é um colégio eleitoral de 450 mil eleitores. A cidade já deu demonstração em outras oportunidades. Quando quis, elegeu vários deputados. Não falo de eleger sozinho [somente com os votos de] Feira, porque todo mundo conhece a história, é difícil”, disse Pablo.

“Mas Feira tem condições de dar uma largada importante para todos os candidatos que tenham, e aí cabe a cada um buscar as suas condições, as suas metodologias, a sua forma de fazer trabalho e buscar voto fora para complementar. Eu acredito que tem condição de ter voto aí suficiente para todo mundo. É botar o sapato baixo e correr trecho aí”, finalizou Pablo Roberto.

Leia também: E tenho dito: quem José Ronaldo irá apoiar?

Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão do jornalista Gabriel Gonçalves

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