Bahia

Dívida que levou à prisão de Edílson chega a R$ 130 mil

Ex-atleta da Seleção está detido na sede da Polinter, na capital, por não pagamento de pensão.

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O irmão do ex-jogador da Seleção Brasileira, Edílson, esteve na manhã desta quinta-feira (27), na Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter), unidade onde o ex-atleta está preso desde a quarta-feira (26), em Salvador. O motivo da prisão, segundo a polícia, são processos sobre pensão alimentícia.

 
Eliomar Silva disse que o irmão está tranquilo. "Foi um mal-entendido. Parece que já foi feito um pagamento, mas nós estamos aqui para ver isso ainda com ele", afirmou Eliomar na Polinter.

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Em contato com o G1, Thiago Phileto, advogado de Edílson, informou que o jogador está preso em razão de uma dívida de cerca de R$ 130 mil, referente ao pagamento da pensão alimentícia de um filho de 16 anos. Phileto conta que a situação financeira do ex-atleta não é boa e, por isso, negocia com a ex-esposa de Edílson o parcelamento do valor.
 
"Ela já se colocou à disposição para conversarmos. Queremos pagar um valor de entrada e parcelar o restante. Ele está em uma situação financeira muito delicada. Não está mais naquela situação que ele tinha no passado, quando era jogador de futebol", afirma Phileto, que acredita que o ex-atleta deixará a Polinter até sexta-feira (28).
 
Durante a manhã, o irmão de Edílson informou que estava resolvendo a situação junto à Justiça e que acreditava que o ex-jogador deixasse a prisão ainda na tarde desta quinta-feira. "Eu não sei ao certo [o valor da pensão]. Vim aqui ver isso com ele. Mas eu só sei que é alto", afirmou. "Daqui a pouco tudo vai estar resolvido", acredita Eliomar Silva.
 
"É difícil para a família, mas nós sabemos que isso acontece com qualquer um. Estamos com a cabeça erguida", completou Eliomar.
 
De acordo com informações da coordenadora da Polinter, Neide Barreto, Edílson está em uma cela com outros dois presos que cometeram o mesmo tipo de crime que o jogador. Segundo ela, Edílson responde por dois processos, um de Brasília e outro da Bahia. "Não sei quantos filhos são e também não sei qual o valor devido", disse ao G1. "São dois mandados pelo mesmo motivo, mas são processos diferentes", completa. As informações são do G1.