Baiana é a primeira brasileira a competir em bodybuilding na Croácia; ela estreia na categoria Bikini

A brasileira Anny Alves está prestes a fazer história ao se tornar a primeira atleta do Brasil a competir oficialmente em uma disputa de bodybuilding na Croácia, na categoria Bikini no dia 18 de outubro, na cidade de Porec. Anny é soteropolitana, mas a família é de Feira de Santana. Há alguns anos, a fisiculturista morou na Princesa do Sertão.

Para ela, essa estreia não é apenas uma competição, mas a concretização de um sonho e o início de uma nova jornada de vida. “Descobri um universo completamente novo, cheio de desafios, aprendizados e experiências únicas. O bodybuilding me trouxe mais disciplina, foco e determinação do que eu poderia imaginar”, conta Anny.

Mesmo enfrentando dias difíceis de treinos intensos e preparação rigorosa, Anny afirma que cada etapa vale a pena. “Existem momentos em que o corpo e a mente são testados ao limite, mas é justamente aí que percebo o quanto cresci. Estou muito feliz, realizada e ansiosa para subir ao palco. E acima de tudo, estou curtindo muito cada detalhe desse processo, aproveitando cada fase da preparação.”

Um dos pilares dessa evolução tem sido sua treinadora Anamarija Drupilić e seu nutricionista Silvio Novais (os dois também são atletas do esporte bodybuilding). “Sou imensamente grata a esses dois, que estão fazendo um trabalho maravilhoso comigo. Estou vendo os resultados acontecerem a cada semana, e isso me dá ainda mais motivação. É uma honra aprender com alguém que também vive intensamente esse esporte”, afirma Anny.

Com o apoio de amigos, familiares e de uma torcida que cresce a cada dia, a atleta ressalta que se sente acolhida e motivada para dar o seu melhor. “Esse carinho das pessoas me fortalece e me lembra que não estou sozinha nessa caminhada. É incrível ver quantos corações estão torcendo comigo.”

Mais do que uma estreia esportiva, sua participação simboliza a quebra de barreiras culturais e a representação da força, feminilidade e superação que o bodybuilding carrega. “Hoje, olho para trás e vejo o quanto evoluí, não só fisicamente, mas como pessoa. Essa experiência já mudou minha vida — e mal posso esperar para mostrar toda essa transformação no palco.”

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