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A Corregedoria da Polícia Civil (Correpol) apura as circunstâncias do episódio envolvendo o investigador Cosme Franco Santos e dois soldados da 1ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Pernambués), na manhã desta segunda-feira (24), nas imediações do Jardim Brasília.
Mesmo pilotando uma motocicleta padronizada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), equipada com giroflex e ostentando uma placa oficial, de cor branca, o investigador foi detido, por não ter apresentado sua identidade funcional aos PMs, que transitavam pelo local em outra moto.
Um tenente da 1ª CIPM e o delegado André Carneiro foram até a via pública onde o investigador permanecia detido. Depois de ter a algema retirada, Cosme Franco seguiu com os dois soldados, que o abordaram, para a sede da Correpol, no Rio Vermelho.
A delegada Maria Safira da Mota Lemos ouviu os envolvidos no episódio e expediu guia de exame de lesão corporal para o investigador, que, em seu depoimento, afirmou ter sido imobilizado com os braços para trás por um dos soldados, que também teria lhe aplicado uma gravata.
A delegada lavrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), no qual apura se houve abuso de autoridade por parte dos soldados e se o investigador agiu dentro da legalidade, ao optar por não mostrar a identidade funcional durante a abordagem. Se for constatado abuso, o caso será levado à Corregedoria da Polícia Militar. Se a ação do investigador for considerada ilegal, ele responderá administrativamente.
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