Mundo musical

Feira de Santana sedia Encontro de Fanfarras, Filarmônicas e Orquestras do Sertão Baiano

O encontro, que foi promovido pelo Neojiba Feira de Santana, teve como tema central os 11 anos de existência do polo no município.

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Foto: Ney Silva / Acorda Cidade
Foto: Ney Silva / Acorda Cidade

O Centro de Convenções de Feira de Santana foi palco do Encontro de Fanfarras, Filarmônicas e Orquestras do Sertão Baiano. O evento, realizado neste sábado (4), serviu como um momento de celebração e integração musical organizado pelo Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM).

O encontro, que foi promovido pelo Núcleo Territorial Neojiba Feira de Santana, teve como tema central os 11 anos de existência do Núcleo Neojiba, presente na cidade conhecida como Princesa do Sertão.

Gustavo Laporte | Foto: Ney Silva / Acorda Cidade

“Ao longo desses 11 anos, a gente já teve mais de 2 mil integrantes diretos, atendemos mais de 12 mil pessoas indiretamente nas nossas oficinas e a gente vem buscando formar os nossos integrantes não só como músicos, mas também como cidadãos, sempre com o ideal do Neojiba: aprende quem ensina”, disse Gustavo Laporte, coordenador do Neojiba Feira de Santana.

Laporte disse ao Acorda Cidade que o grande objetivo do evento é congregar todos os grupos que o núcleo territorial de Feira de Santana tem prestado serviço ao longo desse tempo. O encontro contou com representantes de Serrinha, Cipó, Conceição do Coité, Salvador, Capim Grosso, Várzea Grande e outras cidades da região, tudo isso mostrando uma sintonia do que é o trabalho em equipe.

Foto: Ney Silva / Acorda Cidade

“Na prática musical coletiva, para você tocar numa orquestra, é necessário que você tenha vários valores: cooperação, tolerância, empatia. Então, isso está embutido na prática coletiva musical, seja em bandas, fanfarras ou orquestras. Então essa é a importância, já que, ao fazer esse tipo de atividade e também buscando se esmerar com a excelência musical, a gente consegue mudar a mente e o coração desses jovens”, disse Gustavo.

Suelen de Almeida | Foto: Ney Silva / Acorda Cidade

Suelen de Almeida, da banda sinfônica do Neojiba, foi uma dos muitos jovens que participaram do evento. Com um saxofone na mão, a garota disse que se sentiu muito bem no meio de pessoas que, assim como ela, amam um ambiente instrumental.

“Eu participo da banda há mais ou menos dois anos e acho muito importante, porque além de tirar a pessoa de situação de risco das ruas, ele ensina várias coisas boas para nossas vidas. Já toquei no 7 de Setembro, a gente viajou para Brasília, desfilou para o presidente da República, a gente roda vários bairros, cidades e estados tocando. Eu acho incrível, porque a gente conhece outras pessoas que gostam de fazer a mesma coisa que a gente. É um encontro cultural muito bom, achei muito interessante o evento”, disse a garota.

Marcel Caio Magalhães Santos | Foto: Ney Silva / Acorda Cidade

“A música reúne esses jovens para tirar desse mundo que a gente sabe que não está muito legal ultimamente. Eu vejo que o papel da orquestra é justamente esse, de trazer a juventude para esse mundo cultural, ensinando algum dos instrumentos, a questão da convivência, que aqui a gente aprende a questão de hierarquia, de ter que cumprir com regras. Então, ela muda não só a pessoa para ser um músico, mas também uma pessoa para a sociedade”, complementou Marcel Caio Magalhães Santos, da Orquestra Clássica Popular de Jequié (OCPJ).

Com informações do repórter Ney Silva, do Acorda Cidade

Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão

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