Foi aberta oficialmente na manhã desta terça-feira (23) a 18ª edição do Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (Flifs), com uma programação diversificada que segue até o próximo domingo (28), na Praça Padre Ovídio, no centro da cidade.
Com recordes em investimentos para o Vale Livro e alta procura para registro de visitações de escolas, nesta edição, a expectativa da organização do festival é de que os espaços do Flifs recebam mais de 50 mil visitantes durante sua realização.
“Superar o número de visitantes, de famílias, grupos escolares, todo o pessoal de mediação de leitura”, reforçou Cristiana Oliveira, coordenadora do Flifs, em entrevista ao Acorda Cidade.
A professora e diretora Rita de Cassia veio do munícipio de São Gonçalo dos Campos, trazendo um grupo de mais de 50 alunos da Escola de Educação Infantil e Fundamental I Deputado Nóide Cerqueira. Ao Acorda Cidade, ela enfatizou a importância do incentivo à leitura para as crianças.
“Nós já vimos de outras vezes. Acreditamos que a leitura faz parte da vida de todos nós. E a criança precisa viajar nesse mundo maravilhoso, aprender a ler, a desfrutar tudo que a leitura traz para o seu benefício. Porque, quando você lê um livro, você imagina várias coisas, então você viaja realmente no mundo da leitura”, disse Rita de Castro.
Entre os principais objetivos do Festival Literário e Cultural de Feira de Santana, desde sua primeira edição, quando ainda era chamado de Feira do Livro, está a transformação social por meio do incentivo e da formação de leitores.
“Não estamos falando só de uma leitura dentro de uma perspectiva de saber ler, mas da ideia de você ter o gosto por narrativas, por poesia, por aquilo que os escritores e as escritoras oferecem a partir da vivência. A partir de várias visões de mundo que os livros nos oferecem, esses leitores possam também ter uma capacidade crítica de ler o mundo de forma consciente e política”, destacou Cristiana Oliveira.
Programação especial
Com o tema “18 anos formando leitores”, em 2025 o Flifs chega com uma programação diversa, voltada para a diversão, informação e transformação dos espectadores.
“A gente tem mais de 40 expositores aqui com vários tipos de livros, vários gêneros, que permitem um leque de oferta de livros para todos os gostos”, concluiu a coordenadora do Flifs.
Para Alexsandro Sousa, um dos expositores do Flifs, festivais como esse favorecem o acesso à leitura e à diversidade de livros. Ele apontou ainda que o evento realizado em Feira de Santana contribui para inventivo à leitura de livros impressos.
“As escolas têm uma grande missão de formar leitores. E hoje a gente vê que muitos festivais literários existentes na Bahia não têm a presença do livro físico. Esse aqui é um dos pioneiros que incentiva bastante o acesso à leitura ao livro impresso”, relatou Alexsandro Sousa.
Confira a programação completa clicando aqui.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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