Comportamento

Dificuldades na escola? Entenda os sinais que mostram quando a criança precisa de ajuda

Algumas medidas simples podem contribuir significativamente para o bom desempenho dos alunos no segundo semestre.

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Foto: Wavebreak Media/Freepik

Com a chegada do segundo semestre, muitos pais já conseguem perceber como os filhos estão acompanhando o ritmo escolar. Notas abaixo da média, recados dos professores e até a forma como a criança fala sobre a escola podem indicar dificuldades de aprendizado. De acordo com o Censo Escolar 2023.1, divulgado pelo Inep, cerca de 2 milhões de estudantes brasileiros foram reprovados ou abandonaram os estudos na Educação Básica.

O dado reforça que este período é decisivo para evitar que a situação se repita. É justamente nessa etapa que se torna mais claro se o estudante está acompanhando os conteúdos ou se apresenta sinais de dificuldade.

“Se o estudante está sempre com a sensação de que está correndo atrás, esse é um sinal de alerta. Mas a boa notícia é que ainda dá tempo de reverter a situação”, explica Mariana Bruno Chaves, pós-graduada em psicopedagogia e especialista em educação na rede Kumon.

Segundo a especialista, a primeira atitude dos pais deve ser de acolhimento.

“O mais importante é não entrar em desespero nem culpar a criança. Ela precisa de apoio e motivação. Conversar com os professores e entender onde estão as maiores dificuldades é fundamental para definir um plano de ação”, destaca.

Algumas medidas simples podem contribuir significativamente para o bom desempenho dos alunos no segundo semestre:

Criar uma rotina leve e diária de estudos: horários fixos ajudam a criança a se organizar sem sobrecarga. “Poucos minutos por dia valem mais do que longas horas de estudo de última hora”, orienta Mariana.

Revisar conteúdos anteriores: recuperar a base que não foi bem consolidada dá segurança para avançar.

Buscar apoio extra: acompanhamento individualizado pode fechar lacunas importantes.

Celebrar cada conquista: reconhecer e valorizar os avanços fortalece a autoestima e motiva a criança a persistir.

Além das estratégias básicas, Mariana recomenda práticas que tornam o estudo mais atrativo, como músicas e rimas para memorização, mapas mentais, jogos de perguntas e respostas, debates em casa, gravação de áudios explicativos ou até a brincadeira de ser “professor por um dia”.

“O segundo semestre pode ser uma grande virada. Quando a criança se sente apoiada e segura, ela floresce. No fim do ano, o que faz diferença é a soma de amor, presença e pequenas ações diárias. Isso fortalece não só o aprendizado, mas também a autoestima da criança e a relação entre pais e filhos”, conclui Mariana.

Recuperar conteúdos que não foram bem assimilados é importante para que a criança avance com segurança. É justamente nesse ponto que o Kumon se torna um parceiro estratégico das famílias: por meio de uma avaliação, o método identifica o nível real de conhecimento do aluno e o apoia a partir dali, fortalecendo a base e desenvolvendo autonomia no aprendizado. Dessa forma, além de superar dificuldades, o estudante ganha confiança para evoluir em seu próprio ritmo, conquistando resultados consistentes dentro e fora da escola.

A rotina com o método favorece o desenvolvimento de habilidades essenciais, proporcionando um aprendizado com mais disciplina e organização. O estudo privilegia o aluno de modo que ele consiga se organizar e ter uma rotina clara e leve para realizar suas atividades. O Kumon oferece as disciplinas de matemática, português, inglês e japonês, para todas as idades e ao longo de todo o ano.

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