Novos radares estão sendo instalados em pontos estratégicos de Feira de Santana. O redutor de velocidade é um dispositivo que visa trazer mais segurança do trânsito, especialmente em locais onde há maior frequência de acidentes. A infração resulta em multa financeira.
Segundo o superintendente Municipal de Trânsito, Ricardo Cunha, a pasta vem olhando com atenção para as necessidades do trânsito feirense.
“Nós não tínhamos empresa de sinalização e até para montagem dos radares ficava ruim. Depois dessa empresa a gente trouxe à tona agora vários dispositivos que Feira de Santana precisa, um deles são os radares”.
Ricardo explica que tudo é feito levando em consideração a necessidade do local a partir de estudos técnicos. Entretanto, o processo é feito por etapas.
Uma das reclamações frequentes dos condutores que já perceberam a presença dos novos radares, é a falta de sinalização. O superintendente esclarece que, por enquanto, os novos dispositivos são apenas educativos, e quando forem ativados serão devidamente sinalizados e a prefeitura comunicará.
“O ruim dessa parte do radar é que ele não consegue ser instalado do dia pra noite. A gente tem que solicitar a aferição do Inmetro, isso demora um pouco. Tem que dar um tempo para as pessoas se acostumarem também, eu já pedi que fosse colocada logo a parte física do radar, para as pessoas se acostumarem. O radar está ali, mas não está autuando, está funcionando como em caráter educativo. Quando estiver em funcionamento, fazemos publicações no Diário Oficial”.
Ele acrescenta que não é obrigatório colocar a sinalização enquanto o equipamento não está funcionando, e pontua também que a sinalização vem de demandas da própria população.
“A gente conseguiu fazer na região da Casa de Saúde Santana, na região do Feiraguay, e de forma inédita numa região rural. E dois agora estão sendo instalados na Francisco Dias e na Fraga Maia. As pessoas que moram ali conclamavam algum tipo de medida moderadora de tráfego após estudos que foram feitos, entendemos que o radar seria uma proposição necessária naquele local”, esclarece.
Além do clamor da própria população, Ricardo garante que tudo é feito a partir de estudos técnicos, levando em consideração a necessidade do local.
“Se a gente identifica que no local houveram acidentes, se a gente identifica que no local existe um grande risco para a travessia de pedestres, um grande risco de colisão. Só para você ter uma ideia, a gente conseguiu enumerar vários acidentes na Fraga Maia, todos eles estão catalogados no Estudo Técnico”, explicou.
Algumas pessoas enxergam os radares mais como forma de arrecadação do que como prevenção. O gestor lamenta que esse pensamento ainda seja perpetuado.
“A maior fonte de sinistro no Brasil é causada por excesso de velocidade. Eu acho que por si só a necessidade do radar já é indicativo. Um amigo me falou que “quem reclama é quem não gosta de cumprir a norma”. Seria maravilhoso se todos respeitassem a velocidade máxima da via, sem o uso do radar. Nosso sonho é esse, na hora que a gente entender que, nas vias de Feira de Santana, as pessoas respeitam o limite de velocidade sem a utilização de qualquer tipo de fiscalização retiraremos todos os radares de Feira”, completou.
Sinalização horizontal
Ricardo Cunha destacou que a SMT vem também fazendo um trabalho de pintura das sinalizações horizontais da cidade, no entanto, o período chuvoso tem atrasado o processo.
“Nós tivemos que fazer uma parada, a gente estava de vento em polpa, pintando todas as faixas de pedestres, passamos 15 dias chovendo, e a gente teve que parar”, explicou.
Outra sinalização que é muito presente em Feira de Santana são os quebra-molas. Com a contagem em andamento, o gestor afirmou que a SMT reconhece que há mais quebra-molas do que de fato é necessário em Feira de Santana.
“Nós temos bem além do que nós precisaríamos de lombadas na cidade. Esse levantamento é tão difícil que a gente não conseguiu fazer ainda. Já tem uns quatro meses fazendo, só para você ter uma ideia”
Ele explicou que será feito um trabalho para retirar o excesso de lombadas em locais em que não há necessidade, para logo após, estudar os locais que precisam e ainda não tem.
“Vou citar aqui o bairro da Queimadinha. Foi feito um recapeamento de asfalto naquele local, não vou conseguir falar metragem, mas talvez de 30 em 30 metros, tem uma lombada. Iremos retirar várias lombadas e iremos colocar onde precisa, mas não abriremos mão de colocar outras medidas moderadoras de tráfego a exemplo de linha de estímulo em redução à velocidade, tem outras coisas que podem ser utilizadas e a SMT vai utilizar”, finalizou.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos canais no WhatsApp e Youtube e grupo de Telegram.