Educação

Teto de escola desaba em Feira de Santana e pais realizam protesto

A escola funciona nos três turnos e possui 520 alunos. Pela manhã estudam jovens de 06 a 13 anos de idade.

Andrea Trindade

Atualizado às 16h50m

 
O teto do banheiro feminino da Escola Municipal Maria de Lourdes Portugal, na Expansão do Conjunto Feira IX, em Feira de Santana, desabou no sábado de carnaval (1) e por conta disso as aulas, que deveriam ser retomadas nesta segunda-feira (10), foram suspensas.
 
 
Os pais foram informados do fato e realizaram na manhã de hoje um protesto reivindicando a volta às aulas e a manutenção do telhado da escola. A diretora da instituição disse ao Acorda Cidade que há cerca de um ano vem solicitando à Secretaria Municipal de Educação a manutenção do telhado que constantemente é quebrado por bolas que caem durante partidas de futebol em um campo vizinho.
 
 
Os pais querem a desativação do campinho, porém os jogadores querem continuar praticando o esporte no local e afirmam que farão protestos caso o campo seja desativado.
 
 
Com o telhado quebrado, a água da chuva forma uma bolsa no forro de PVC e com o tempo cede. “Por pouco o desabamento não aconteceu em um dia de aula, colocando em risco a vida de estudantes”, disse a diretora.
 
 

 
A escola funciona nos três turnos e possui 520 alunos. Pela manhã estudam jovens de 06 a 13 anos de idade.
Recuperação do forro
 
De acordo com a prefeitura, técnicos da Secretaria Municipal de Educação (Seduc) visitaram na tarde de hoje (10), a Escola Municipal Maria de Lourdes Portugal.  A Seduc informou que vai recuperar todo o telhado da unidade de ensino.
 
Ainda de acordo com a secretaria, a escola informou que a situação vem se repetindo com frequência e a causa para o transtorno é a bola utilizada no campo de futebol que fica bem próximo da escola. Seguidamente, a bola danifica partes do telhado, causando transtornos à comunidade escolar.
 
"Além da recuperação do telhado, estamos vendo a possibilidade de colocar um alambrado na área da escola a fim de que o problema não volte a se repetir, uma vez que a situação já se tornou corriqueira", observa a secretária Jayana Ribeiro, acrescentando que o conserto na escola está sendo feito pela empresa 5M Construções e Comércio Ltda. Me. e deve durar aproximadamente 15 dias.
 

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.