Acorda Cidade

A Defesa Civil de Feira de Santana definiu as ações e diretrizes para atuar na cidade na gestão de emergências e desastres. As questões foram amplamente debatidas por representantes de entidades governamentais e da sociedade civil organizada, na quinta-feira (6) e sexta-feira (7), durante a 2ª Conferência Municipal de Proteção e Defesa Civil, no Centro Comunitário Ederval Falcão, no bairro Baraúnas.

 
Na manhã desta sexta-feira (7), os participantes do evento estiveram reunidos para debater quatro eixos que vão impulsionar as ações da Defesa Civil, tornando-a mais eficiente, integrada em rede e com a consciência de participação de toda a sociedade previamente preparada para agir como voluntária.
 
A pactuação da gestão de emergência e desastres, que trata da parceria com entidades na integração de políticas públicas, foi um dos eixos que prometem impulsionar as ações da Defesa Civil.
 
Enquanto isso, outro grupo discutiu os aspectos da regulamentação de leis aplicadas ao transporte de produtos perigosos e de prevenção de incêndio e pânico estadual, uma questão que muito preocupa os feirenses diante do grande fluxo de veículos transportando cargas perigosas na região em função de Feira de Santana ser um grande entroncamento rodoviário.
 
Os conferencistas também trouxeram à tona discussões sobre a necessidade de incentivar e divulgar o conhecimento sobre a prevenção, tornando a medida uma cultura na cidade. E, por fim, a mobilização e promoção da cultura de prevenção com a questão da urbanização sustentável e a atuação dos radioamadores nas emergências.
 
Ao ressaltar que a conferência tem como tema “Feira de Santana quer lhe proteger”, o coordenador da Defesa Civil, Jorge Antônio Prudente, ressaltou a importância da definição de 10 propostas a serem levadas para discussões durante a Conferência Estadual, que ocorre no dia 15 de abril, em Salvador. “Tivemos uma boa participação, com 185 inscritos no evento. E com as discussões estamos propondo idéias para que se discutam na estadual e na nacional visando criar o Sistema Nacional de Defesa Civil”, afirmou Prudente.