Operação Segunda Camada

Policial é alvo de operação contra fraudes bancárias em Feira de Santana

Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva em Feira de Santana.

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Relógios apreendidos - operação segunda camada da Polícia Federal contra fraudes bancárias
Relógios de luxo apreendidos | Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagra, com apoio do Gaeco/BA, na manhã desta quinta-feira (7), a operação Segunda Camada, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa a fraudes cometidas contra a Caixa Econômica Federal e outras instituições bancárias.

A investigação é um desdobramento da operação “Fake Front”, deflagrada em 23 de maio de 2024, na qual se investigou um grupo responsável pela abertura de 21 contas bancárias em agências da Caixa Econômica Federal, em Feira de Santana e em Brasília/DF, com a utilização de documentos falsos, com o único intuito de obter recursos através de empréstimos fraudulentos, causando um prejuízo que ultrapassa a cifra de R$ 1 milhão para as instituições bancárias envolvidas.

operação segunda camada da Polícia Federal,  contra fraudes bancárias
Foto: Divulgação/PF

Com a análise do material apreendido na primeira fase da operação, identificou-se uma segunda camada do grupo criminoso que dava suporte nas fraudes, com participação de um policial civil e de pessoas que atuavam cooptando gerentes de instituições bancárias para prestar auxílio ao grupo, prestando informações sigilosas e facilitando as fraudes.

Na data de hoje, estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, na cidade de Feira de Santana, além de um mandado de suspensão de exercício de função para um gerente de instituição bancária e bloqueio de valores de contas bancárias dos investigados, todos expedidos pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana.

A Corregedoria da Polícia Civil da Bahia também acompanha a operação tendo em vista o envolvimento de um policial civil.

Os investigados irão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.

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