Daniela Cardoso
	 
	O idoso não identificado, que aparentava ter 66 anos, deu entrada no hospital no dia 14 de dezembro, após fraturar a tíbia direita da perna. Ele passou por cirurgia, mas no dia 17 não resistiu. O corpo então foi encaminhado ao necrotério do HGCA, onde permaneceu até o dia 5 deste mês, quando foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), em estado avançado de decomposição.
	 
	Pitangueira disse que não vê problema no tempo em que o corpo ficou no hospital, já que, segundo ele, não poderia ser mandado ao DPT antes de tentar a identificação, pois em casos de mortes clínicas a responsabilidade é do hospital. O diretor afirmou que vai apurar os fatos para saber qual foi o real problema. 
	 
	“O corpo estava na geladeira do hospital e eu não estou entendendo essa tempestade num copo d’água. Avisamos ao DPT sobre a existência do corpo no dia 3 de janeiro, mas ele não tinha documentos. A nossa assistência social trabalhou para tentar identificar essa pessoa. Qual é o problema de alguém ficar aqui 50 dias, se a gente estava tentando identificar para não enterrar como um indigente?”, questionou. 
	 
	Pitanguera afirmou que o idoso não morreu devido ao atropelamento e sim por causa de uma fratura. Ele acredita que no momento da assinatura do óbito, o médico clínico atestou a morte por problemas clínicos, pois a fratura era fechada e ele não sabia. “Essa é minha interpretação, mas não posso garantir porque não apurei todos os fatos”, disse.
	 
	As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade