Esporte

Salvador é escolhida para sediar o Pan-Americano de Dragon Boat que será realizado pela primeira vez na América do Sul

Em março deste ano, dirigentes da Federação Internacional de Dragon Boat estiveram na Bahia para realizar vistorias técnicas em Salvador.

Salvador
Foto: Ascom / Sudesb

Pela primeira vez em sua história, a América do Sul será palco do Pan-Americano de Tripulações de Clubes de Dragon Boat. A cidade escolhida para sediar a competição inédita foi Salvador, que receberá, no primeiro semestre de 2027, na Praia da Penha, no bairro da Ribeira, Cidade Baixa.

A eleição que aprovou o Brasil foi feita no sábado (5), durante o encerramento da edição 2025 do Pan-Americano, realizado no Canadá. Por unanimidade, os dirigentes da Federação Pan-Americana de Barcos-Dragão (PADBF) confirmaram o nome do país, cabendo ao presidente da PADBF, Franco Siu Chong, oficializar a Confederação Brasileira de Dragon Boat (CDBC) como a responsável de organizar a sétima edição do torneio continental.

Com expectativa de reunir mais de dois mil atletas estrangeiros, além de competidores brasileiros, o evento contará com o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), e da Secretaria de Turismo.

Defesa – A candidatura da Bahia foi defendida por Diogo Rios, chefe de Gabinete da Sudesb, e por Wilton Brandão, diretor de Fomento ao Esporte da autarquia, que representaram o estado no Canadá. “Fizemos uma defesa consistente para trazer o Pan-Americano para a Bahia. Apresentamos vídeos que mostram o potencial do estado na prática do dragon boat – somente com apoio da Sudesb, já são mais de 500 praticantes em Camamu, São Félix, Paulo Afonso e Salvador – além do atrativo turístico da capital baiana. A estratégia deu certo, e conseguimos essa conquista histórica para o Brasil”, comemorou Diogo Rios.

Um dos responsáveis por trazer o dragon boat para a Bahia, o italiano Cesare Decarli, que implantou a prática há 13 anos em Paulo Afonso, também celebrou a decisão. “A modalidade ainda está em desenvolvimento na América do Sul, e havia um forte desejo das federações internacionais de consolidar esse movimento por aqui. A candidatura das Bahamas foi retirada após a defesa feita pelos dirigentes de esporte da Bahia, fortalecendo ainda mais a escolha do Brasil”, explicou Cesare.

Vistoria técnica – Em março deste ano, dirigentes da PADBF e da Federação Internacional de Dragon Boat estiveram na Bahia para realizar vistorias técnicas em Salvador e em Paulo Afonso, cidades onde o esporte já tem núcleos com aulas da modalidade apoiadas pela Sudesb. Após as visitas, a Praia da Penha, na capital, foi escolhida como o local ideal para sediar a competição.

“Além das características do espelho d’água, a comitiva técnica entendeu que a ausência de vento e a facilidade de acesso para chegada e saída das embarcações são pontos positivos da praia da Penha, optando por essa área para realizar a competição”, informou o diretor Wilton Brandão, que acompanhou a delegação internacional durante toda a visita no Brasil.

Sobre a modalidade – O dragon boat é um esporte náutico praticado em embarcações de 12,50 metros de comprimento, com capacidade para até 20 emadores, além de um timoneiro e um ritmista, totalizando 22 atletas por equipe. A remada é feita de forma coletiva e sincronizada, com toda a equipe atuando de maneira unificada.

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