Uma explosão em uma fábrica clandestina de fogos de artifício deixou duas pessoas feridas na tarde desta terça-feira (24), na zona rural do município de Maragojipe, no Recôncavo Baiano. As vítimas são dois irmãos que atuavam na fabricação de espadas juninas, artefatos típicos utilizados em festejos de São João.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, um deles sofreu queimaduras em cerca de 80% do corpo e foi socorrido em estado grave. Ele foi transferido de helicóptero para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. O outro irmão também ficou ferido, mas com lesões de menor gravidade.
Autoridades investigam explosão
Equipes da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros estão investigando as circunstâncias do acidente e a origem do material utilizado.
Segundo informações preliminares obtidas pelo Blog do Valente, parceiro do Acorda Cidade, a explosão teria ocorrido no momento em que uma furadeira estava sendo usada. Um possível curto-circuito gerou uma faísca, que iniciou a combustão dos materiais inflamáveis presentes no local, resultando na explosão.
As investigações seguem em andamento para apurar responsabilidades e esclarecer se havia outras pessoas envolvidas na operação do espaço clandestino.
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Guerra de Espadas
As guerras de espada foram proibidas em Cruz das Almas em 2011, com base no Estatuto do Desarmamento, instituído em 2003. A decisão se deu diante dos riscos associados à prática, que já causou inúmeros acidentes na cidade e em outras regiões onde as espadas juninas são utilizadas.
A fabricação, comercialização e uso de espadas juninas são considerados crimes previstos em lei, sendo proibidos na Bahia e várias cidades do Brasil. A “guerra de espadas” pode causar acidentes graves, queimaduras e incêndios, além de colocar em risco a vida de quem participa e de pessoas próximas.
Apesar da proibição, a prática persiste em algumas localidades, com espadeiros que defendem a tradição cultural, mas enfrentam a resistência das autoridades e o enquadramento legal.
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