Distribuição de sementes para agricultores deve acontecer só ano que vem, segundo a Seagri

Para minimizar os efeitos da seca em Feira de Santana, situação emergencial decretada em outubro de 2024 pela Prefeitura, a Secretaria Municipal de Agricultura (Seagri) vem realizando nos últimos meses ações para amenizar o impacto aos agricultores. Entre as principais necessidades  pontuadas pela classe, estão o abastecimento de água, aração da terra, e a distribuição de sementes, entre outras.

Uma das ações prometidas pela Seagri foi a compra de sementes de milho e feijão que seriam distribuidas para plantio na zona rural. Em abril deste ano (2025), o Secretário de agricultura, Silvaney Araújo, informou em entrevista ao portal Acorda Cidade que a distribuição certamente começaria com o início das chuvas.

Com a cobrança de previsão para a ação que ainda não começou, nesta sexta-feira(20) o secretário esclareceu que não foi possível realizar a licitação necessária em tempo hábil.

“Referente à semente, a gente esse ano não teve tempo para fazer a licitação cabível, a gente tentou fazer uma, mas não conseguiu fazer o processo licitatório e comprar semente no tempo adequado.”, informou.

Com isso, o secretário também explicou que em diálogo com a prefeitura, ficou decidido priorizar outras ações no ano atual (2025), e se preparar para comprar e distribuir as sementes no próximo ano (2026).

“A gente tomou a decisão junto com o prefeito de esse ano fornecer a aração de terra, mas a semente deixar para o próximo ano. Então esse ano já está organizando a compra da semente, para quando chegar o ano que vem a gente não precisar ter esse atraso.”, informou o secretário ao Acorda Cidade.

Silvaney ainda acrescentou que com o pouco tempo de governo, esse está sendo um momento de planejamento e organização.

“Está iniciando o governo, está organizando a casa, então por esses motivos e por outros optamos em fazer esse processo, mas com fé em Deus, no ano que vem a gente vai organizar em tempo hábil para a semente ser distribuída.”, concluiu.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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