Chefe da Divisão Epidemiológica reforça pedido de sensibilização a tutores de animais soltos em Feira de Santana

Os animais capturados permanecem retidos até que seus tutores façam a retirada, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 150.

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Animais atropelados
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

A recorrente presença de animais de grande porte soltos nas ruas de Feira de Santana voltou a ganhar destaque após um acidente ocorrido no dia 5 de junho, na Avenida Doutor Silvio Matos, no bairro SIM. Um carro colidiu com um boi que estava solto na via, o animal não resistiu e o impacto destruiu a parte frontal do veículo. No dia 29 de abril, dois animais foram atropelados na Avenida Noide Cerqueira e também não resistiram ao impacto, chamando atenção para um problema antigo enfrentado no município.

Cavalos, bois e vacas são frequentemente vistos circulando por ruas movimentadas, avenidas e até mesmo rodovias. A situação representa um risco para os motoristas, pedestres e os próprios animais.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a chefe da Divisão de Controle Epidemiológico de Feira de Santana, Verena Leal, comentou sobre o trabalho realizado pelo Centro de Controle em Zoonoses (CCZ) no recolhimento desses animais.

“A gente tem um trabalho contínuo sobre o recolhimento dos animais, entendendo que esses animais em via pública podem sim trazer grandes prejuízos para a saúde e para a vida da nossa população. E através da unidade de controle em zoonoses nós realizamos o recolhimento desses animais, para que eles animais fiquem retidos na nossa unidade até que os seus proprietários possam procurar para fazer a retirada, mas é muito importante que a gente também traga a reflexão e a sensibilização para a população”, apontou.

Segundo Verena, a maioria dos animais recolhidos possui um responsável, sendo um problema de responsabilidade também da população.

“Muitos dos animais que a gente recolhe, quase 100%, têm proprietário. Por isso, os cuidadores, os tutores desses animais têm que se atentar em proteger esses animais não deixando eles soltos em vias públicas”.

Os animais capturados são levados para a unidade zoonótica da cidade, onde permanecem retidos até que seus tutores façam a retirada, mediante o pagamento de uma taxa de R$ 150.

“Atualmente essa taxa está no valor de R$150. Emite-se o documento para o pagamento e a após o pagamento eles fazem a retirada dessa taxa, mas, muito mais do que isso, é a gente se atentar ao risco que esse animal pode ofertar. A gente observa acidentes em vias públicas com óbito envolvendo esses animais. Por isso, essa unidade de controle zoonótico investe muito na sensibilização, em ações educativas, para que a gente sensibilize essa população e para que se faça entender o risco que é criar animais soltos. Essa é uma lei municipal que está sendo revista pelo jurídico para que a gente inclusive atualize diante das necessidades atuais”, ressaltou.

Feira de Santana conta com uma equipe treinada para realizar o recolhimento desses animais. No entanto, segundo a chefe da Divisão Epidemiológica, nem sempre o trabalho é simples.

“Cavalos e bois são animais de traquejo mais difícil, com peso elevado, o que dificulta a remoção. Ambos oferecem riscos significativos à população. Por isso, reforço aqui o meu pedido, precisamos sensibilizar esses cuidadores e tutores para que não criem esses animais soltos”.

Se você avistar um animal solto em via pública, pode comunicar por meio do número 156.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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