Bahia

'O governador é uma figura simpática, mas não é um gestor', critica Geddel

Em entrevista ao repórter Ney Silva, do Acorda Cidade, Geddel disse que não está ansioso, apenas acredita que a oposição deveria se posicionar para 'cair em campo' mais rápido.

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Roberta Costa


Nesta quinta-feira (19), o PMDB da Bahia realizou uma confraternização de fim de ano para jornalistas feirenses com a presença do Presidente do Partido, Geddel Vieira Lima, que aproveitou a ocasião para reiterar mais uma vez o seu desejo de governar o Estado.

Em entrevista ao repórter Ney Silva, do Acorda Cidade, Geddel disse que não está ansioso, apenas acredita que, após a divulgação do candidato do Governador Jaques Wagner (PT), o Chefe da Casa Civil, Rui Costa, a oposição deveria se posicionar para “cair em campo” mais rápido.

“Wagner indicou o candidato do continuísmo, do mais do mesmo. ACM Neto (prefeito de Salvador, DEM), que lidera esse processo, deve divulgar os nomes depois do Carnaval”.

Geddel acredita que é o nome certo para governar a Bahia. “Tenho ciência que o nome será o nosso. A Bahia perdeu espaço nos últimos anos e precisamos mudar esse quadro, interiorizar o desenvolvimento. A oposição tem forças para competir com o Governo. Não tem isso de máquina. Em 2006, Paulo Souto tinha a máquina na mão e perdeu a eleição no 1º turno”.

Apoio de Ronaldo – Geddel acredita no apoio do prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo nas eleições 2014.

“É uma grande liderança na Bahia. Tenho uma parceria com ele na prefeitura e creio que ele vai se manifestar no momento oportuno”.

Vice – Sobre o possível candidato a vice-governador na sua chapa, Geddel afirmou que irá especificar em janeiro.  “Tenho conversado e sei o que seria o ideal”.

Governo Wagner – O presidente do PMDB teceu duras críticas à atual gestão estadual. Para ele, o fato do partido que governa a Bahia estar alinhado ao Governo Federal não trouxe nenhum benefício para a Bahia.

“A Bahia pode mais. Os três últimos anos foram ainda piores do que os quatro primeiros. Não temos investimentos na Bahia. É um Governo que deixa a desejar. O governador é uma figura simpática, mas não é um gestor”, finalizou.