Bahia

Falso pintor corporal é preso por ameaça no Farol da Barra, em Salvador

O suspeito se aproximava dos visitantes e realizava pinturas corporais sem autorização ou consentimento, em Salvador.

Falso Pintor em Salvador
Foto: Polícia Militar

Bahia e Salvador - Na tarde de quarta-feira (14), um homem foi preso por policiais do Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur), acusado de assediar e importunar turistas na região do Farol da Barra, em Salvador. Segundo a Polícia Militar, o suspeito se aproximava dos visitantes e realizava pinturas corporais sem autorização ou consentimento.

A abordagem aconteceu por volta das 16h20, após denúncia de que o homem estava insistindo nas abordagens, o que incomodava os turistas. Ao ser advertido pelos policiais, o falso reagiu de forma agressiva, ameaçando os agentes e proferindo xingamentos, demonstrando desrespeito e resistência à ação policial.

Diante da situação, os militares deram voz de prisão e conduziram o suspeito à Central de Flagrantes, com o apoio da guarnição do coordenador do BPTur.

Casos como esse têm sido alvo de críticas frequentes por parte de turistas que visitam a capital baiana. Muitos relatam abordagens insistentes nas ruas, especialmente em pontos turísticos, envolvendo a oferta de pinturas corporais e venda de produtos, com valores considerados abusivos. As reclamações indicam desconforto com práticas que, segundo os visitantes, atrapalham a experiência nos principais pontos de visitação da capital.

Associação criminosa

Em fevereiro este ano um mandado de prisão preventiva foi cumprido contra um homem de 26 anos, suspeito de integrar uma associação criminosa que extorquia turistas no Farol da Barra.

A ordem de prisão foi expedida pela 6ª Vara Criminal, e o investigado responderá pelo crime de extorsão.

As investigações apontaram que o grupo se passava por pintores tribais e abordava visitantes de forma agressiva, aplicando pinturas corporais sem consentimento e, em seguida, exigindo valores exorbitantes. O trabalho de inteligência da Polícia Civil identificou que os suspeitos agiam de maneira organizada, coagindo as vítimas e prejudicando a segurança e o turismo na capital baiana.

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