Taxistas reivindicam da Prefeitura um aplicativo para fortalecer atividade

Objetivando solucionar algumas das dificuldades enfrentadas pela categoria, em relação à diminuição do quantitativo de usuários do serviço, os taxistas de Feira de Santana estão reivindicando da Prefeitura a criação de um aplicativo específico para desenvolverem o seu trabalho. O pedido foi apresentado hoje (7), na Tribuna Livre da Camara, pelo presidente da Associação dos Taxistas de Feira de Santana, Otávio Joel de Araújo, mais conhecido como Sargento Joel.

Ele disse que a solicitação da ferramenta digital já é de conhecimento do prefeito José Ronaldo, que ficou de analisar a possibilidade de dar o apoio: “Precisamos ver se conseguimos, tanto este aplicativo, quanto o investimento do Município na divulgação dos taxistas na plataforma”. A situação dos profissionais está tão difícil, conforme observou, que às vezes o taxista precisar passar o dia inteiro no ponto para conseguir realizar duas ou três corridas.

Uma preocupação adicional, informou, surgiu ao saberem através de veículos de comunicação sobre a tramitação de um projeto de lei na Câmara Municipal, voltado a apoiar motoristas de empresas de aplicativos, como Uber e 99. Por isto, os taxistas também solicitaram a atenção do Poder Legislativo para os problemas que estão enfrentando.

Apesar de não conhecer detalhes da referida proposta (Projeto nº 50/2025), que é de autoria do vereador Galeguinho (UB), os profissionais temem ocorrerem algum desentendimento nos pontos de táxis, caso passem a ser utilizados conjuntamente.

“Pedimos que os senhores se atentem a esta questão, porque o Uber não tem controle em nenhuma cidade do país. Imaginem se Feira tiver uns 10 mil motoristas deste aplicativo para parar em ponto de táxi?”, questionou, salientando a necessidade da classe de taxista saber como está o projeto.

Preocupação com o Planserv

Servidor estadual aposentado, o representante dos taxistas também criticou a possibilidade de privatização do Planserv (plano de saúde dos servidores estaduais) em um futuro próximo. São quase 500 mil funcionários que dependem de atendimentos e que temem ficar sem a assistência pelo plano. “Pelo que estamos vendo, pode ser privatizado lá na frente. Eu e muitos funcionários, não teremos condição de pagar por plano particular.

O Planserv é um tesouro nosso, lutamos a vida toda para formá-lo”, lamentou. Otavio Joel informou que acontecerá uma audiência pública na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa para discutir o assunto. A reunião, solicitada por um grupo de servidores feirenses, será no dia 27 de maio, às 10h.

As informações são da Câmara Municipal de Feira de Santana

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