Polícia

Justiça concede prisão domiciliar para advogada presa na Operação Skywalker

Ela foi apontada pela polícia por realizar ordens de pagamentos para integrantes da organização criminosa.

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Operação da Polícia Civil - Operação Skywalker
Foto: Ascom/Polícia Civil

A justiça concedeu prisão domiciliar para a advogada presa durante a Operação Skywalker nesta quinta-feira (1º). A liberação aconteceu após uma audiência de custódia que aconteceu no Fórum Desembargador Filinto Bastos, em Feira de Santana.

A megaoperação aconteceu na última quarta-feira (30), com a colaboração de 28 delegados da Polícia Civil e 200 policiais. Os alvos são suspeitos de envolvimento em uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas e armas na região de Feira de Santana.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o advogado Caio Vitor explicou que a advogada terá 30 dias de prisão temporária. Ela foi apontada pela polícia por realizar ordens de pagamentos para integrantes da organização criminosa.

De acordo com o advogado que está defendendo a mulher e mais três policiais, as audiências de custódia foram finalizadas até o momento. Como já foi mostrado pelo Acorda Cidade, dois Pms tiveram a prisão mantida após a reunião.

Caio Vitor - advogado
Advogado Caio Vitor | Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Nossa equipe está fazendo a defesa de quatro indivíduos, que foram presos, dentre eles a advogada. Fizemos o pedido e juntamos algumas coisas relacionadas à custódia dela. O Ministério Público deu um parecer favorável ao nosso pedido e o juízo da vara de custódia e grandes eventos, concedeu nosso requerimento. Ela foi colocada em prisão domiciliar por esse período de 30 dias da prisão temporária e vai aguardar. […] Vamos continuar insistindo para ter acesso a tudo nos autos. E depois disso, vem a instrução e trabalhar no processo.”.

Outros processos

Caio Vitor ainda explicou que não teve acesso a todo o processo, apenas uma parte do relatório da Polícia Civil e que a defesa deve se manifestar nos autos do processo. Declarações mais contundentes sobre o caso só devem ser realizadas após a retirada do sigilo, fiscal e bancário.

“Por enquanto, o que se tem é que dois dos nossos assistidos ficaram sob custódia da Polícia Civil na carceragem da Polícia Civil no Sobradinho. Um está em liberdade, teve sua busca e apreensão. […]Nós iremos nos manifestar nos autos pedindo a liberdade deles e também através de um HC. Posteriormente, após o prazo de prisão temporária, provavelmente haverá a deflagração da ação penal propriamente dita. A gente ainda está em fase de investigação.”

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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