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A Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) dispõe de uma fan page no Facebook para facilitar as buscas por pessoas desaparecidas, que já conta com mais de 600 seguidores, conforme informou, ontem (8), a titular da unidade, delegada Heloísa Simões. Criada em julho deste ano, a ferramenta contribuiu para um crescimento de 13,18 por cento no número de pessoas localizadas até outubro.
“Muitos dos desaparecidos são jovens e adolescentes em conflito familiar, que voltam para casa depois de saberem, por meio da página da instituição, que estão sendo procurados pelos parentes”, afirmou a delegada, salientando que a criação da fan page ampliou os esforços para a busca e localização de desaparecidos na capital. A DPP tem sede no prédio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba.
Logo ao acessar a página, o internauta visualiza a frase “O seu compromisso pode amenizar muitas dores”, um convite para que auxilie as famílias a encontrarem parentes desaparecidos. As informações e fotografias dos procurados podem ser compartilhadas na nova ferramenta, que conta ainda com a divulgação de mais iniciativas relacionadas à procura de desaparecidos.
Curtindo a página do DPP, os internautas se tornam seguidores da iniciativa, recebendo em seus perfis divulgações com fotos e outras informações sobre os procurados. “Para registrar um fato, é necessário que um parente compareça à nossa sede, onde fornecerá os dados necessários à identificação do desaparecido”, explica a delegada.
A partir da emissão do boletim de ocorrência, a DPP emite uma ordem de missão para o serviço de investigação, e os policiais iniciam as diligências acerca do caso. O DPP atua apenas na capital. No interior do estado, as ocorrências podem ser feitas nas unidades policiais, onde ocorreu o fato.
Para divulgação na rede social, é importante que o autor do registro apresente também uma fotografia do parente. Neste caso, um termo de divulgação de uso de imagem terá que ser preenchido. Além do Facebook, as informações sobre desaparecidos podem ser encaminhadas ao Disque Denúncia, que atende nos números 3235 0000, na capital, e 181, no interior.
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