Samu registrou mais de 16 mil trotes em 2009

Índice de trotes no Samu em Feira de Santana reduziu. Dos 61.110 chamados registrados, 16.086 eram trotes. O número ainda é considerado alto.

Samu registrou mais de 16 mil trotes em 2009 Samu registrou mais de 16 mil trotes em 2009 Samu registrou mais de 16 mil trotes em 2009 Samu registrou mais de 16 mil trotes em 2009

Os trabalhos educativos desenvolvidos pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), através de orientações sobre o funcionamento do órgão, proporcionaram redução no índice de trotes. Até o último dia 28, o Samu registrou um total de 61.110 chamados. Destes, 16.086 correspondem ao número de trotes, representando 26% do total. Em 2008, o percentual foi de 35%.

A coordenadora do Samu, Maísa Macedo, observa que em anos anteriores o índice de trotes atingiu 65%. Ela atribui a redução no número de trotes às diversas atividades desenvolvidas, principalmente em escolas de ensino fundamental e médio. “As crianças e adolescentes costumam adotar um tipo de comportamento atípico, fazendo dos trotes uma opção de diversão ou característica da rebeldia”, comenta.

Nas visitas as escolas, explica a coordenadora, “as equipes do Samu mostram como funciona o órgão, enfatizando sempre o nosso principal papel, que é salvar vidas”.  Maísa Macedo acrescenta que essa é a forma mais plausível para a conscientização e sensibilização desse público.

Além das atividades de orientação nas escolas, o Samu desenvolve também palestras e orientações em empresas públicas e privadas, durante a Semana de Prevenção a Acidentes de Trabalho, participa das Feiras de Saúde em comunidades e de eventos de urgência e emergência nas universidades.

Como forma de identificar os trotes e evitar que as ambulâncias se desloquem sem necessidade aos locais informados nos falsos chamados, as equipes que trabalham na Central fazem algumas perguntas para saber do que se trata o caso. “Com essa medida, conseguimos as vezes reconhecer que o chamado é um trote, pois quem o faz no momento se contradiz, a partir da seqüência das perguntas”, disse. 

Informações da Secom