Andrea Trindade
Três pessoas foram assassinadas no fim de semana, em Feira de Santana, elevando para 27 o número de homicídios registrados na cidade no mês de setembro e 234 no ano. O primeiro crime ocorreu na madrugada de sábado (21), por volta das 2h40, na Praça Monsenhor Renato Galvão, a Praça da Matriz.
A vítima, identificada no local como Eduardo Cerqueira de Jesus, foi alvejada com tiros na cabeça, braços e mão esquerda. De acordo com a delegada Dorean dos Reis Soares, da Delegacia de Homicídios, um homem que estava usando capacete efetuou os disparos e fugiu em uma motocicleta. A vítima morava na rua dos Guaranis, bairro Rua Nova.
Centro
Ainda no sábado, por volta das 11h45 da manhã, João Francisco Souza Silva, 29 anos, que morava na rua Mirandópolis, Campo Limpo, foi assassinado com seis tiros de pistola calibre 380, na rua Visconde do Rio Branco, Centro, próximo à sinaleira, em frente a uma concessionária de veículos.
A vítima estava no banco do carona do veículo Peugeot 206, placa JRN- 2834, cor prata, pertencente ao mecânico Erikson Santos Sobrinho, 25 anos, quando foi surpreendida pelos matadores em uma motocicleta.
A polícia informou ao Acorda Cidade que Erikson dirigia o veículo e parou no semáforo sentido Cidade Nova/ Centro da Cidade, os dois homens pararam ao lado do carro e atiraram.
João Francisco foi atingido em várias partes do corpo e Erikson foi baleado em uma das pernas e no olho.
João Francisco morreu no local e Erikson, que trabalhava para uma concessionária de veículos, foi socorrido para o Hospital Geral Clériston Andrade e em seguida transferido para o Hospital Geral do Estado.
Parque Tamandari
Por volta das 17h de domingo (22), Franciney Feliciano da Silva, 18 anos, foi encontrado morto com tiros na cabeça e na barriga. O corpo estava em um matagal no final da rua Jeová Shalon, Parque Tamandari. De acordo com peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) que estiveram no local, há indícios de que o homem foi morto em outro lugar e que o corpo foi desovado no matagal.
Apesar de a vítima não ter sido identificada, a polícia apurou que ele era conhecido como ‘Guel’. O levantamento cadavérico foi realizado pelo delegado José Carlos das Neves, que estava de plantão na Silc (Serviço de Investigação no Local do Crime) da Delegacia de Homicídios (DH).
Informações e fotos do repórter Aldo Matos do programa Acorda Cidade
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