Roberta Costa
Lulinha insinuou que há irregularidades entre o convênio firmado entre a Câmara Municipal e a Caixa Econômica Federal para repasse de salários de servidores, que antes era feito pelo banco Bradesco.
Segundo Wellington, em dois dias, a Comissão, amparada pelo Regimento Interno, ouviu todas as partes interessadas: Caixa Econômica Federal, Câmara Municipal, vereadores Isaias de Diogo (PPS) e Correia Zezito (PTB) e o ex-vereador Lulinha.
“Ele insinuou que a Casa estava agindo irregularmente, fazendo menção à aquisição de veículos novos, associando o fato ao contrato recém-criado entre a Caixa e a Câmara. Ao ser ouvido, disse que esqueceu o que falou. Houve leviandade e irresponsabilidade por parte dele, que sem nenhuma prova ou conhecimento fez tais acusações”, disse Wellington.
A Câmara tem duas opções: ou arquiva o relatório, sepultando o assunto, que é o desejo da Comissão, ou aciona a Justiça, com uma representação contra Lulinha, baseado no Código Penal, por calúnia e difamação.
O presidente da Câmara, Justiniano França (DEM), disse que vai encaminhar o relatório para a Procuradoria da Casa para que ela sugira que decisão deva ser tomada pelos vereadores.
“Eu como vereador tenho minha posição, mas vou aguardar a decisão da casa. Mas, por mim, eu daria queixa. Ele fez as acusações e agora diz que não lembra, deu amnésia no ex-vereador”, criticou Jusitniano.