Andrea Trindade
O coordenador da 3ª Cirteran (Circunscrição Regional de Trânsito), Sílvio Dias, informou que nenhum servidor do órgão informou que esteve no pátio da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) na noite da última sexta-feira (9), solicitando para ver os lacres dos ônibus novos apreendidos da empresa Princesinha.
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O funcionário da secretaria, Jailton Carvalho, prestou uma queixa na 2ª Delegacia de Polícia, informando que dois homens retiraram os lacres dos ônibus sem autorização e que um deles se identificou com funcionário da Ciretran. Os ônibus foram emplacados na cidade de Botucatú (SP) e estavam circulando em Feira de Santana sem a devida transferência, mesmo já constado o nome de Feira nas placas.
Sílvio Dias afirmou que aguarda um comunicado da prefeitura sobre o caso e que não sabe se os lacres são do órgão.
“As informações que eu tenho são as que foram passadas pelo Acorda Cidade e não sei nem se os lacres são mesmo ou não da Ciretran. Estou aguardando um comunicado da prefeitura para averiguar melhor a situação”, disse o coordenador, explicando que através da numeração é possível saber se os lacres fazem parte do lote de Feira de Santana.
“A Ciretran tem 273 mil veículos e não dá para analisar se um veículo é transporte coletivo, interestadual ou automóvel. Então, quando uma pessoa adquire um veículo novo ou quando é feita a transferência de um veículo e é dada a entrada na documentação, ele recebe um protocolo até receber o documento. Ele apresenta esse protocolo ao selador, que sela o veículo, e fica de posse do protocolo porque ele vai servir como documento provisoriamente”, explicou.
Os veículos já estavam com a tarjeta de Feira de Santana quando o licenciamento foi apresentado ao diretor de transportes em nome da cidade de Botucatú. O Diretor do Departamento de Transportes, Rodolfo Suzarte, disse que já tinha solicitado a empresa os documentos que comprovassem o recadastramento dos ônibus para Feira de Santana, tendo em vista que no período da vistoria, os veículos foram apresentados como novos e com as notas ficais. Porém, a empresa ficou de apresentar a documentação posteriormente, o que não ocorreu.
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