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A amiga que estava com Selma Barbosa Alves, servidora da Universidade Federal da Bahia (Ufba) morta em um assalto na madrugada desta segunda-feira (12), disse que toda ação foi muito rápida. Selma havia acabado de deixar a colega em um prédio no Costa Azul quando seu veículo foi fechado pelo dos bandidos, um Celta roubado em um assalto anterior.
"Quando eu entrei no portão, que eu me virei para fechar o portão, eles já estavam atirando nela, já tinham fechado o carro dela e já estavam atirando nela. Eu acho que ela nem viu direito. Não escutei ela gritar, não escutei nada. Eu só ouvi os tiros. Até agora eu não acredito", disse a amiga, sem se identificar, à TV Bahia.
Os ladrões atiraram na cabeça de Selma, a tiraram do carro, abandonando o corpo no asfalto, e fugiram com o veículo dela. Eles ainda foram perseguidos pela Polícia Militar até a região do Aeroclube, onde abandonaram o Fiat Punto de Selma e escaparam a pé.
"Eles adentraram a via de esgoto. Isso nos dá uma luz de que eles possam ser elementos moradores da própria área, da Boca do Rio, Imbuí ou região próxima", acredita o major Wildon, da PM.
O corpo de Selma será sepultado em Natal (RN), onde nasceu. Antes, por volta de meio dia desta terça-feira, acontece uma cerimônia no Cemitério Jardim da Saudade. Ela trabalhava no laboratório de TV e Vídeo da Faculdade de Comunicação, e era muito querida entre os alunos e colegas da instituição. Todas as aulas foram suspensas na faculdade nesta manhã (12). A jornalista morava sozinha em Salvador e trabalhava na Facom há mais de 20 anos. Uma irmã da vítima também vive na capital baiana. As informações são do Correio.
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