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No primeiro semestre de 2013 (janeiro a junho) a produção industrial na Bahia cresceu 5,9%, mesmo índice registrado para os últimos 12 meses. Na passagem de maio para junho de 2013, o índice de crescimento foi 3,1% e na comparação com junho de 2012, 9,9%, enquanto a média nacional no mesmo período ficou em 1,9%, puxada pela queda na produção nos estados do Paraná (-3,0%), Goiás (-2,3%), Amazonas (-2,2%) e Minas Gerais (-0,8%).
 
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física–Regional, série com ajuste sazonal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada ontem (8) e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
 
Crescimento
 
De acordo com o coordenador de Conjuntura da SEI, Luiz Mário Vieira, "o resultado satisfatório da indústria baiana foi proporcionado pelo crescimento de setores tradicionais, com exceção do setor de ‘alimentos e bebidas’ que tem sido afetado pela demanda reprimida. O desempenho da indústria reflete o dinamismo da economia baiana”.
 
Cinco dos oito segmentos da indústria de transformação registraram crescimento. Dentre eles, destacaram-se os setores de ‘refino de petróleo e produção de álcool’ (17,8%), em razão do aumento na produção de óleo diesel, óleos combustíveis e gasolina automotiva, e ‘produtos químicos’ (12,0%), influenciado pelo aumento em hidróxido de sódio (soda cáustica) e etileno não saturado.
 
Foi destacado ainda, o segmento de ‘metalurgia básica’ (64,0%), impulsionado pela fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e também  pela baixa base de comparação, uma vez que esta atividade assinalou recuo de 64,0% em junho de 2012. Outras contribuições positivas foram registradas por ‘veículos’ (25,6%) e ‘borracha e plástico’ (7,5%). As participações negativas foram observadas nos setores de ‘alimentos e bebidas (-9,5%), ‘minerais não metálicos’ (-6,3%) e ‘celulose e papel’ (-1,1%).
 
No segundo trimestre de 2013, a indústria baiana assinalou o quarto trimestre consecutivo de expansão e acelerou o ritmo de crescimento na passagem do primeiro (2,2%) para o segundo trimestre de 2013 (9,6%), comparado com o mesmo período do ano anterior. Destacam-se os setores de ‘produtos químicos’, passando de -6,0% para 11,2%, e ‘metalurgia básica’, que passou de 11,2% para 35,6%.
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