Cinquenta e um dias. Foi o tempo que levou para que a Seleção Brasileira reencontrasse o Mineirão e transformasse as vaias recebidas há dois meses em apoio, êxtase e aplausos, que empurraram a equipe do técnico Luiz Felipe Scolari para a decisão da Copa das Confederações, após vitória por 2 a 1 contra o Uruguai. Graças, claro, ao "caldeirão" promovido pela torcida mineira nas arquibancadas do principal estádio de Belo Horizonte.
Copa das Confederações
Paulinho salva no fim contra Uruguai e põe Brasil na final
Foi no duelo que terminou com morno empate por 2 a 2 contra o Chile, no dia 25 de abril, que o time verde e amarelo foi detonado pelo julgamento popular.
Paulinho salva no fim contra Uruguai e põe Brasil na final
Paulinho salva no fim contra Uruguai e põe Brasil na final
Paulinho salva no fim contra Uruguai e põe Brasil na final
Paulinho salva no fim contra Uruguai e põe Brasil na final
Acorda Cidade
Foi no duelo que terminou com morno empate por 2 a 2 contra o Chile, no dia 25 de abril, que o time verde e amarelo foi detonado pelo julgamento popular. Vaias, gritos e ironia contra Neymar e a equipe do Brasil marcaram aquela partida, em mais um episódio que demonstrou a falta de conexão da Seleção com o povo.
Na ocasião, entretanto, Felipão avisou: "não há sintonia com a torcida, porque também não estamos em sintonia com a nossa equipe. Quando tivermos o time treinando para a Copa das Confederações, vamos ter mais condições. Nós estamos devendo. Entendemos perfeitamente a reação da torcida". Dito e feito.
O Brasil demorou 51 dias para voltar à capital mineira justamente em um momento crítico, quando Belo Horizonte enfrenta onda de protestos que tem terminado com bombas e confrontos com a polícia, por manifestações que estão contra os gastos excessivos com a Copa do Mundo no País e outros temas relativos à corrupção e causas sociais.
Mas, no Mineirão, apesar do temor de que uma das mais exigentes torcidas brasileiras demonstrasse irritação com a Seleção, o que se viu foi apoio integral dos 57.483 pagantes. Desde a hora do hino, quando os mineiros repetiram o gesto de Brasília, Fortaleza e Salvador e seguiram cantando a canção mesmo quando as caixas de som já estavam mudas. De arrepiar.
Após o apito inicial, o tradicional "eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor" virou o grito preferido das arquibancadas. Mesmo quando David Luiz fez pênalti em Lugano, aos 12min. E mais ainda quando Júlio César pulou firme no canto esquerdo e espalmou para escanteio chute de Diego Forlán.
O Mineirão ganharia um presente pelo apoio na etapa final. O atacante Fred, um dos filhos pródigos de Minas Gerais, aproveitou rebote no final do primeiro tempo e estufou as redes uruguaias. "Uh, terror, o Fred é matador". 1 a 0 para o Brasil. Que durou pouco, já que o adversário empatou no início da etapa final.
No segundo tempo, o apoio das arquibancadas seguiu integral. Que o diga quando Bernard foi a campo ovacionado pelos atleticanos. No gramado, o jogo era nervoso e truncado. Mas, no fim, Paulinho fez a alegria de Belo Horizonte com um gol salvador. Ao apito final, o Mineirão voltou a cantar o orgulho de ser brasileiro. Minas Gerais está em paz com a Seleção.
As informações são do Terra.
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