Roberta Costa
Na tarde desta quarta-feira (22), aconteceu no Ministério Público (MP) uma reunião para esclarecer sobre a paralisação de rodoviários que aconteceu no dia 8 de maio, após um projeto de autoria do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Feira de Santana (Sintrafs), vereador Alberto Nery (PT), ter sido adiado por cinco sessões na Câmara Municipal.
O pedido é do promotor Edivaldo Bispo Gomes Filho – 21ª Promotoria Improbidade – e estavam presentes , o presidente da Câmara Municipal, Justiniano França (DEM), o representante das empresas de ônibus de Feira de Santana, Aloisio Abad e o Secretário de Transporte e Trânsito, Ebenezer Tuy.
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Segundo as empresas de ônibus, a manifestação foi intempestiva e, por isso, procuraram o Ministério Público.
“A paralisação foi de vontade dos trabalhadores. Na ocasião, eu me coloquei contra porque o projeto não foi rejeitado, apenas adiado. Mas, se manifestar é direito livre de todo cidadão”, disse Nery em entrevista ao repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
O secretário Ebenezer Tuy concordou com Nery quando se trata do direito livre à manifestação dos trabalhadores. Mas, deixou claro que uma manifestação não pode prejudicar o direito de ir e vir das pessoas.
Campanha Salarial – Alberto Nery disse também que o projeto será adiado por mais tempo, porque os rodoviários estão em campanha salarial e, a sua votação, pode prejudicar o processo.
“Estamos pedindo um reajuste de 15% e as empresas ofereceram apenas 3%. Na próxima sexta-feira (24) teremos uma reunião com Tuy e, na próxima terça-feira (28) faremos uma Assembleia para avaliar as propostas”, disse Nery que não descarta uma possível greve dos rodoviários.
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