Daniela Cardoso
 
Trabalhadores rurais realizarão uma série de eventos para discutir a questão da seca em Feira de Santana e região. A sindicalista Conceição Borges, esteve na manhã desta segunda-feira (4) no Programa Acorda Cidade, onde falou sobre o assunto. De acordo com ela, serão 11 dias de atividades.
 
“Começamos no dia 1º debatendo as questões da política pública para a juventude. Nossa expectativa são as chuvas de março e nossa conversa é para saber quais as sementes que já estão disponíveis para serem plantadas. Já houve perdas enormes e vamos demorar a recuperar”, afirmou.  
 
Um acampamento para tratar da seca também será realizado. Segundo Conceição Borges, esse será o quarto ano de acampamento, e o terceiro que tratará sobre a seca. Na sexta-feira (8) será realizada, na Vila Santa Inês, uma discussão sobre previdência social.
 
No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, também será realizada uma passeata em Feira de Santana, em conjunto com outros movimentos sociais da cidade.  “Vamos realizar uma grande marcha para tratar das questões das mulheres trabalhadores do município”, informou Conceição. 
Audiência pública 
 
Representantes de órgãos públicos da região e de movimentos sindicais discutiram os efeitos da seca e providências a serem tomadas objetivando a resolução da problemática na manhã desta segunda-feira (4) no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães em Feira de Santana. O evento foi promovido pela coordenadora do Polo Sindical da Região Conceição Borges, com a temática: O campo também é cidade, pelos direitos e viver, produzir alimentos e colher com dignidade.
 
Durante a audiência pública, o coordenador geral da Federação Estadual dos Trabalhadores da Agricultura Familiar na Bahia (Fetraf-BA), Rosival Leite, chamou a atenção  para a necessidade de cuidado com a agricultura familiar. “As organizações tem o desafio de formular ações unificadas”, declarou.
 
Tarcísio Branco, chefe de gabinete do Deputado Estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Zé Neto (PT), também esteve presente na audiência pública. A representante da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Dinorah Lobo, afirmou que a empresa vem cumprindo o seu papel.
 
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