Saúde
Diretor da rede própria estadual garante emprego de servidores do HGCA
José Walter, afirmou que não haverá privatização e sim uma mudança de gestão, que segundo ele, tem o objetivo de aumentar o acesso da população aos serviços do hospital e também de melhorar a qualidade de assistência.
Daniela Cardoso
Preocupados com a terceirização do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), já anunciada pelo Governo do Estado, dezenas de servidores da unidade hospitalar, discutiram o assunto no final da manhã desta sexta-feira (22). A reunião ocorreu no auditório do hospital e foi convocada pelo líder na Assembleia Legislativa, deputado José Neto. Participaram da reunião os vereadores Beldes Ramos e Alberto Nery do PT, além de um representante do SindSaúde (Sindicado dos Servidores da Saúde) e do diretor da Rede Própria da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), José Walter dos Santos Júnior.
José Walter, afirmou que não haverá privatização e sim uma mudança de gestão, que segundo ele, tem o objetivo de aumentar o acesso da população aos serviços do hospital e também de melhorar a qualidade de assistência. O diretor ressaltou ainda que está sendo dada a garantia de que os servidores permanecerão na unidade sem perdas salariais. “O que vai ocorrer é uma mudança no modelo de gestão, que passará para uma organização social. Não se trata de privatização. O hospital continua sendo público com as garantias a população com o Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou.
O diretor do SindSaúde, Reginaldo Ribeiro, disse que os servidores do hospital são contra a mudança de gestão e afirmou que a sociedade também deve se mobilizar, pois de acordo com ele, a mudança não será positiva. “Nós somos contra. O governo está impondo a privatização sem conversar com a classe trabalhadora. Essa questão que todo servidor será aproveitado não é garantido, pois a lei não permite. Para isso ocorrer terão que mudar o que está escrito”, disse.
Na opinião do vereador Alberto Nery, nas instituições onde ocorreram as privatizações e terceirizações, foi traumático tanto para os trabalhadores quanto para a comunidade. “Eu coloquei minha posição como sindicalista, independente do partido. Nós sempre defendemos contra a privatização e terceirização e é evidente que em algumas situações a classe trabalhadora não teve força para impedir que isso ocorresse”, declarou.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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