Daniela Cardoso
Todas as agências bancárias de Feira de Santana não abriram nesta sexta-feira (1), segundo informou o diretor de comunicação do Sindicato dos Bancários, Edmilson Cerqueira. Nas agências do Bradesco e do Itaú, localizadas na rua Conselheiro Franco, a situação era a mesma: muitas filas nos caixas de autoatendimento, única saída para quem necessitava fazer algum procedimento.
As pessoas que foram ao banco hoje se surpreenderam com as portas fechadas. Algumas, que vieram de outras cidades, voltaram sem resolver os procedimentos bancários. É caso de Raimundo Santiago.
“Pagamos impostos e é isso que recebemos. Eu vim da cidade de Rafael Jambeiro para resolver procedimentos bancários, cheguei e encontrei o banco fechado. Agora vou fazer um saque aqui no autoatendimento, pois é a única coisa que me resta”, afirmou.
José Raimundo também teve o mesmo problema. Ele veio da cidade de Cachoeira e tentou revolver a situação nos caixas eletrônicos. “Cheguei umas 8 horas, vim resolver um problema, mas não consegui. Agora estou aqui amargando nessa fila. Vou tentar ver o que consigo fazer aqui no autoatendimento”, disse.
Camila Silva Soares, que é moradora do bairro Tomba, também foi surpreendida com os bancos fechados. “Não esperava encontrar os bancos fechados hoje. Me informaram que os seguranças estão em greve e agora eu não posso resolver nada. É uma situação muito desagradável, um absurdo. Tenho que pagar algumas contas hoje e se deixar para segunda-feira vou ter que pagar juros”, ressaltou.
Deijvalda Soares precisava sacar seu benefício. Ela contou que foi ao banco ontem e que foi informada que deveria retornar hoje, mas quando chegou, a porta estava fechada. “Não querem deixar eu entrar, porque não tem segurança. Eu tenho conta para pagar, estou precisando do dinheiro e vou sair sem revolver o problema”, lamentou.
Na agência do Itaú, além da reclamação do banco fechado, clientes reclamaram também da falta de estrutura nos caixas de autoatendimento. Sem uma mesa com os envelopes, Marcelo Gouveia teve que se organizar no chão.
“Aqui não tem uma mesa, não tem uma caneta e eu tenho que ficar preenchendo os envelopes no chão. Além disso, sem segurança a gente fica até com medo de ser assaltado. Aqui é um banco sem estrutura nenhuma. Hoje é dia 1º, tenho que fazer pagamento e o banco fechado”, afirmou.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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